Por Sérgio Mathias
Dois cargos de chefia da Unidade Regional de Educação, em Bacabal, que
abrange 11 municípios (Bacabal, São Luís Gonzaga do Maranhão, Lago Verde, Conceição do Lago Açu, Bom Lugar, Olho D'Água das Cunhas, Vitorino Freire, Altamira do Maranhão, Brejo de Areia, Paulo Ramos e Marajá do Sena), e que atualmente são ocupados pelos professores
Pedro Neto da Silva - Gestor Regional de Educação, e Marina Moreira da
Costa – Diretora Regional de Educação, estão sendo disputados com unhas e
dentes por aliados do governador eleito e até por quem disputou cargo eletivo
em coligação adversária.
Marilene Gaioso,
professora e coordenadora da delegacia regional do Sindicato dos Trabalhadores
em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), em Bacabal.
Filiada ao Partido
Comunista do Brasil já tentou se eleger a vereadora em Bacabal, nas eleições de
2012, obteve menos de 500 votos, mesmo assim é respeitada como uma das vozes
mais ativas em prol da classe de professores e até mesmo em questões
relacionadas à sociedade bacabalense em geral.
O trabalho desenvolvido no sindicato da classe e sua militância no
PCdoB, partido de Flávio Dino, lhe deixam com chances maiores de ser indicada
para um dos dois cargos.
Graça Chaves, professora e
ex-secretária municipal de Educação, e também de Cultura.
Além de competência e seriedade de
sobra para fazer parte do comando da Unidade Regional de Educação, Graça tem
como ‘padrinho’ o irmão, engenheiro e ex-vereador Nonato Chaves (PRB).
Na eleição para governador em 2010,
quando a maioria dos políticos da nossa cidade preferiu apostar na reeleição de
Roseana Sarney (PMDB), Nonato Chaves foi um dos poucos que esteve ao lado do
hoje governador eleito, que naquela época foi derrotado.
Quando se candidatou para prefeito em
2012, o engenheiro e ex-vereador também contou com o apoio e a presença de
Flávio Dino em sua campanha.
Essa relação próxima entre os dois deve pesar na balança.
Liduína Tavares, professora,
ex-secretária municipal de Educação e ex-vereadora.
Apesar de sua carreira política ter
iniciado junto aos partidos que faziam oposição ao grupo Sarney, por força dos
cargos de confiança que passou a ocupar nos governos Zé Vieira e Dr. Lisboa,
teve que mudar, ou pelo menos esquecer o discurso de antes, e passar a apoiar
os mesmos candidatos e propostas dos grupos dos ex-prefeitos.
Essa dedicação foi compensadora
politicamente para ela. Em 2010, ainda secretária de Educação, candidatou-se a
vereadora e se elegeu com uma votação expressiva. Diferentemente das eleições
anteriores e das duas mais recentes, quando não conseguiu renovar o mandato na
Câmara de Vereadores (2012) e nem se eleger a deputada estadual (2014).
Esse ano, por exemplo, disputou a
eleição pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na coligação Pra Frente
Maranhão 2, ao lado dos partidos que dão sustentação ao governo Roseana (PMDB /
DEM / PV / PT do B / PSC / PRTB / PR).
Pelo seu histórico de luta e
pensamento, é muito provável que tenha votado em Flávio Dino para governador,
porém, não esteve na trincheira comunista durante a ‘guerra’ travada contra a
oligarquia Sarne
Luduína não deve ter muitas chances. Entretanto, não será surpresa sua
indicação em razão de alguns ‘padrinhos’ que certamente falarão em sua defesa,
dentre eles, o deputado estadual reeleito Bira do Pindaré (PSB), indicado por
Flávio Dino para ocupar, a partir de janeiro, a Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
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