Jogadores
vinculados à Unimed integram o elenco do Fluminense e despertam interesse de
outros clubes, especialmente Conca. Em entrevista na noite de ontem, domingo, o
presidente da ex-patrocinadora do clube carioca, Celso Barros, foi crítico
quando se referiu à diretoria tricolor. E sugeriu uma alternativa que ao menos
parcialmente compensaria o fato de a cooperativa médica manter atletas no
elenco das Laranjeiras, pagar a maior parte de seus salários e não ter mais qualquer
retorno para sua marca.
"O Fluminense
poderia por exemplo, ter proposto a manga da camisa para nós sem custo. Ou
melhor, não sem custo, porque nós vamos ter custos maiores do que o
patrocinador atual do Fluminense vai ter. Acho que é uma questão de se tentar
discutir isso e, se for o caso, acho que o Fluminense poderia faciliar a saída
de um ou dois atletas ou até tentar uma outra alternativa, tem que ter
criatividade para resolver isso".
O blog manteve
contato com o presidente do Fluminense. Peter Siemsem acompanhou a entrevista
de Celso Barros e retrucou ante a sugestão de Barros (publicidade nas mangas
dos uniformes). Ele assegurou que não liberará o meia argentino aos rivais
Flamengo e Corinthians, que desejam ter Conca.
Blog: Como vê a
possibilidade de exposição da marca Unimed nas mangas?
Peter Siemsem: Um ponto importante é que tentamos a
solução da manga. Em um primeiro momento caminhou nessa direção. Por isso,
iniciamos os contatos com possiveis novos patrocinadores. Na segunda-feira,
dois dias antes da rescisão, fui informado da mudança e da saída total. Tentei
mostrar (à Unimed) que a manga era o melhor caminho, mas não houve jeito.
Blog: Diante do que
Celso Barros falou na entrevista, admite voltar a negociar tal possibilidade?
Peter Siemsem: Sem duvida que sim. Sempre estive aberto. Apenas
atendi à vontade deles. Eles me pediram para dar mais 15 dias de prazo da data
prevista para recisão unilateral sem indenização, o que atendi prontamente para
tentar fechar a manga. Infelizmente ele
optaram formalmente por não ficar na manga.
Blog: É possível
reabrir tal negociação a partir das declarações do Celso Barros ?
Peter Siemsem: Eu não fui procurado por ele ou por outra
pessoa nesse sentido. Sempre estive aberto.
Blog: Como o Fluminense espera manter os jogadores com
vínculo junto à Unined neste cenário e com outros clubes querendo contratá-los?
Peter Siemsem: Vamos trabalhar com nosso orçamento
previsto e não abrimos mão do Conca.
Blog: A Unimed, por
contrato, é obrigada a pagar a parte que lhe cabe do contrato de Conca e dos
demais jogadores a ela vinculados? Ou há diferenças entre os contratos desses
atletas?
Peter Siemsem: É obrigado em todos. A rescisão unilateral
de cada um impõe diferentes penalidades.
Blog: O Fluminense só
perde esses jogadores se alguém pagar a(s) multa(s) rescisória(s)?
Peter Siemsem: A princípio sim. O melhor é trabalhar
tranquilo e ir avaliando propostas para qualquer jogador do Fluminense como
sempre fazemos. A idéia inicial é mantê-los.
Sobre a tentativa do
Flamengo de tirar Conca das Laranjeiras, o blog apurou que após conversas
"muito profissionais" (definição de pessoas do próprio clube da
Gávea) com o presidente da Unimed, os rubro-negros mantêm pequenas esperanças.
Além do imbróglio envolvendo Fluminense e ex -patrocinador, sabem que os tricolores
dificilmente o liberariam para o rival. Assim, a tendência é o Flamengo
desistir da contratação. O anúncio deve acontecer ainda nesta segunda-feira
APESAR DE
RELUTÂNCIA DO FLUMINENSE, CONCA PREFERE CORINTHIANS AO FLAMENGO
O
futuro de Conca em 2015 ainda está indefinido. O jogador quer ficar no
Fluminense, mas sabe que vai ser difícil após o rompimento do clube com a
Unimed. E, conforme apurou o Blog do Zé Lopes,
em conversas informais, o atleta confidenciou a amigos que prefere vestir a
camisa do Corinthians à do Flamengo, outro interessado no futebol do argentino.
"Eu
tenho conversado bastante com o Conca, que é meu amigo pessoal, e ele está
aguardando. Tudo isso está em jogo, Flamengo, Corinthians, pode ser China,
depende da vontade do jogador e também da proposta a ser feita para o
Fluminense. Se a proposta for boa para clube, patrocinador e atleta, vamos
liberá-lo. É questão de sentar na mesa e discutir", disse Celso Barros, em
contato com o blog
na noite de ontem, domingo.
Conca
sabe que é ídolo nas Laranjeiras, gosta do Fluminense e se identifica com a
torcida tricolor. Esse é um dos motivos que o fazem, também, preterir o
Flamengo ao Corinthians, apesar de ele não descartar a hipótese de vestir o
manto rubro-negro. Além disso, o meia também quer atuar na Copa Libertadores,
mas a reportagem apurou que a situação pode se arrastar pelo primeiro semestre
e ser definida apenas para a disputa do Campeonato Brasileiro.
A
Unimed, por outro lado, está pressionando o Fluminense a liberar o jogador.
Celso Barros admitiu que os jogadores que tem contrato com a empresa estão há
um mês sem receber o dinheiro. "Nesse momento, tem um mês de atraso. É muito
fácil dizer que não libera o Conca pagando o que eles pagam. É muito fácil esse
discurso. Vamos ver se eles gostariam de sentar à mesa para discutir esta
questão", disse o presidente da ex-patrocinadora do Flu.
O
mandatário se refere ao fato de que o clube tricolor tem avisado que não vai
liberar o meia argentino. O Flamengo, por exemplo, já teve uma proposta
rejeitada pelo Flu. Do lado do Corinthians, o clube já tem acerto com jogador e
Unimed e ainda vai negociar com o Fluminense para dar os próximos passos. O
time alvinegro também aguarda a negociação de Jadson com o Flamengo avançar.
CAETANO TENTA USAR AMIZADE COM CELSO BARROS PARA FLA TER
CONCA
Para
ter Conca, o Flamengo está utilizando uma poderosa arma nos bastidores: a
amizade entre o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, e o presidente da
Unimed-Rio, Celso Barros. Ambos têm estado em contato quase que diário para
tentar viabilizar a ida do argentino para o Rubro-Negro e Caetano sabe que esse
é o caminho mais fácil para que a negociação tenha um fim positivo.
O
primeiro contato partiu do próprio Celso Barros, assim que Rodrigo Caetano
assumiu o cargo dele no Flamengo. Querendo recuperar parte do investimento
feito na contratação e nos salários pagos a Conca, o ex-patrocinador do
Fluminense procurou o amigo como forma de consultoria. Caetano, é claro,
entendeu que poderia ser a chance de contratar um nome de peso logo na chegada
dele à Gávea.
Vale
lembrar que Rodrigo Caetano foi um dos responsáveis pela contratação de Marcelo
Cirino, ex-Atlético-PR. Ele está há pouco menos de um mês no clube e também
foi, ao lado do vice de futebol Alexandre Wrobel, o responsável pelas
contratações de Pará e Bressan, ex-Grêmio.
CAMISA 10 E MAIS UM: FLA BUSCA DOIS NOMES PARA FECHAR ELENCO EM JANEIRO
Marcelo
Cirino, Thallyson, Pará, Arthur Maia e Bressan. Cinco reforços desembarcaram no
Ninho do Urubu na reapresentação do elenco para a temporada 2015 nesta
segunda-feira. Mas ainda há vagas. A diretoria rubro-negra segue em busca de
reforços e espera fechar o elenco em janeiro com uma preocupação em especial: a
camisa 10.Sheylla Wandergirlt sex free
Em
2014 ela pertenceu ao argentino Lucas Mugni, promessa que não vingou. Agora, o
clube mira Conca e Jadson, do Corinthians, para ocupar a vaga de maestro do
meio de campo. Lucas Lima, do Santos, também faz parte do planos, com ajuda de
investidores. O argentino é tarefa difícil diante da recusa do Fluminense em
negociá-lo, embora o interesse permaneça. Jadson é mantido em compasso de
espera.
"Os
nomes nós estamos trabalhando. É interesse nosso termos o elenco próximo do
ideal ainda dentro do mês de janeiro. Hoje mudou o regulamento par inscrição de
atletas, o número baixou e por isso o Flamengo vai trabalhar com um número
menor do queo usual. Hoje nós temos com o acréscimos desses atletas em torno de
26 atletas treinando amanhã (em Atibaia). Com isso seguiremos buscando ainda
dois atletas para o Estadual. Dentre os quais um meia. Se vai ser A, B ou C não
cabe a nós dizer", disse o diretor de futebol, Rodrigo Caetano.
A
busca por um camisa 10 é novela de longa data no Flamengo. Desde que Ronaldinho
deixou o clube em 2012, o time nunca mais teve um meia organizador. As
tentativas variaram de Cleber Santana a Carlos Eduardo. Nunca mais, no entanto,
o tiro foi certeiro. Caetano reconhece que o peso da camisa 10 no Flamengo é
maior e, por isso, deve ser tratado com prioridade.
"A
gente segue em busca. Nem poderia ser diferente, quando se trabalha no Flamengo
a dimensão do número 10 é bem maior, até por conta do ídolo (Zico) que a
vestiu. Essa busca sempre foi incessante e continuará sendo. Mas é muito mais
por característica, por entendimento do Vanderlei (Luxemburgo). A posição é
muito carente no nosso futebol hoje. Se você for pegar todas as equipes, até a
formatação tática, dificilmente tem jogador com essa característica",
disse Rodrigo Caetano.
Na última semana, a imprensa argentina noticiou que o Flamengo fez proposta de três milhões de dólares pelo volante argentino Lucas Romero, de 20 anos, do Vélez Sarsfield. Rodrigo Caetano negou qualquer tentativa.
"Eu acompanhei (a notícia). Nós desconhecemos e nunca ouvimos falar desse nome aqui", completou o dirigente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário