Não é mais segredo
para ninguém que o Governo Flávio Dino é cheio de estranhas coincidências, mas
nesta terça-feira (21), com a deflagração da Operação Turing da Polícia
Federal, aconteceu mais uma estranha coincidência.
A Polícia Federal
deflagrou a Operação Turing, com o objetivo de desarticular uma organização
criminosa composta por servidores públicos e particulares que causavam embaraço
a investigações da PF no estado.
O Ministério Público
Federal pediu a prisão de 19 pessoas, mas o juiz federal Magno Linhares
autorizou a prisão temporária de quatro pessoas e cinco conduções coercitivas.
Entre os presos está Danilo dos Santos Silva e é exatamente aí a estranha
coincidência.
Danilo dos Santos
Silva é policial federal e até a semana passada era secretário adjunto da
Secretaria de Administração Penitenciária do Governo Flávio Dino, mas no dia 09
de março ele foi estranhamente e coincidentemente exonerado da função pelo
governador.
É claro que a
exoneração levanta a suspeita se a informação do pedido de prisão de Danilo dos
Santos Silva teria sido vazada, mas tudo também pode não passar de mais uma
estranha coincidência no Governo Flávio Dino.
Operação – Aproximadamente 80
policiais federais cumpriram 23 mandados judiciais, sendo quatro de prisão
temporária, quatro de condução coercitiva e 15 de busca e apreensão, em
residências e locais de trabalho dos investigados. As ordens judiciais foram
expedidas pela 2ª Vara da Justiça Federal de São Luis/MA.
A investigação,
iniciada em 2015, revelou que um policial federal revelava antecipadamente
fatos sob sigilo de Justiça a blogueiros. Estes, por sua vez, ameaçavam
funcionários públicos e empresários e pediam valores em troca da não divulgação
na mídia local dos fatos descobertos em desfavor deles.
Os investigados
aproveitavam também a oportunidade para fugirem ou destruírem provas. Em troca,
o servidor público era agraciado com publicações na imprensa em seu favor,
permitindo sua inserção em cargos de confiança do Estado.
A PF apura ainda
possíveis frustrações do caráter competitivo de licitações do sistema
prisional, bem como eventuais desvios na execução de verbas públicas.
O nome da operação é
uma referência a Alan Turing, um cientista e matemático britânico responsável
pelo desenvolvimento de uma máquina utilizada durante a Segunda Guerra Mundial,
capaz de interceptar e decodificar dados criptografados transmitidos pela
máquina Enigma. Por analogia, a investigação buscou desvendar, esclarecer os
dados religiosos praticados pelos investigados.
Abaixo o Blog publica
o trecho onde o magistrado autoriza a prisão temporária de quatro pessoas e a
condução coercitiva de outros quatro
.
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