segunda-feira, 27 de março de 2017

QUANTO CUSTOU?


É cada dia mais complicada e revestida de suspeitas, a atuação de Danilo Santos Silva na Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap).

Preso na semana passada, Danilo é acusado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter aparelhado a pasta com o loteamento de cargos; fraudado licitações e desviado recursos públicos, sobretudo do BNDES e de convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Em pelo menos quatro contratos com empresas que prestam serviços para o Governo, há a movimentação suspeita de mais R$ 37 milhões, em 2016.
O caso é grave. Não se sabe ainda, por exemplo, qual o real prejuízo aos cofres públicos provocados pela prática fraudulenta, segundo a polícia, comandada pelo ex-secretário adjunto da Seap. As cifras que podem ter sido movimentadas em 2015 sob a interferência direta de Danilo dos Santos, ainda serão levantadas.
Não há, até o momento, uma conclusão sobre quanto custou ao erário, os atos ilícitos do investigado. O que existe nas entrelinhas dos relatórios da PF e do MPF e que sustentam a prisão do ex-secretário, lamentavelmente, é uma constatação: houve corrupção no Governo.
(Coluna Estado Maior)

 

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