sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BIOGRAFIA SIM, AUTORIZADA NÃO


Roberto Carlos, que rei sou eu?

Por Zé Lopes

O boom da vez na imprensa brasileira, é a censura do rei Roberto Carlos sobre as biografias não autorizadas, ou melhor, sobre a sua biografia, um trabalho de pesquisa do historiador e jornalista Paulo Cesar de Araújo, que lhe custou 16 anos de pesquisa e que, por intervenção do medalhão, está fora de circulação desde 2007. 

O caso ganhou uma repercussão imensa e vários ídolos da nossa MPB, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan, Chico Buarque e até o parceirão Erasmo Carlos, que formaram o movimento “Saiba Mais”, pagaram o mico de entrar na briga a favor de Roberto e terminaram por sofrer a maior decepção de suas vidas. Através de um documento divulgado pelo advogado de Roberto Carlos, ele deixava o grupo e seguia sua luta independente. 

Chico Buarque, por exemplo, foi desmascarado ao acusar  Araújo em artigo de jornal, de nunca ter dado entrevista a ele, e que, apesar disso, seu nome constava em depoimento na biografia do Rei. No mesmo dia, o escritor enviou à publicação foto e vídeo da conversa com Chico, realizada na casa do compositor no início dos anos 1990. Desde então, o telefone de Araújo não parou de tocar.

O rei, em uma entrevista ao Fantástico, provou ser medíocre quando respondia a todas as perguntas, - precisamos conversar, sim, mas conversar o que?
Roberto Carlos acha que pode mudar o pensamento dos brasileiros, acha que pode mudar o comportamento, acha que pode, não formar, mas determinar a opinião de um público. Por isso os ditos ban ban bans da nossa música, deram com os burros n’água.


Roberto Carlos é pessoa pública, é o tema da biografia do jornalista Paulo César de Araújo e por isso não tem que autorizar nada, tinha mais que apoiá-lo e mandar a sua história pra frente. Essa de que o autor estava ganhando dinheiro a sua custa é pura balela pois só são 11 mil livros que mofam no porão da mansão do rei.
Biografia e música são a mesma coisa. Quem lembra da composição de Jorge Bem, “Fio Maravilha”, que o homenageado queria direitos e para evitar confusão o autor mudou para “Filho Maravilha”?

O que Roberto Carlos esqueceu, foi que as músicas que mais lhe deram dinheiro, e dão, são “Nossa Senhora” e “Jesus Cristo”. Será se ele mandou alguma parte desse dinheiro pra Deus?

Ele que já mandou tudo pro inferno, namorou a namorada de um amigo seu, agora está ficando demodê!!!

Roberto. Corta essa, bicho.
Paulo Cesar Araújo, autor da biografia

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