domingo, 23 de março de 2014

A INVIABILIDADE DO BEC - BACABAL ESPORTE CLUBE




Quando essa guerra começou pra botar o time do BEC – Bacabal Esporte Clube, em campo, fui um dos primeiros a estar com o diretor Hermano Nogueira em São Luis, visitando autoridades no assunto, no intuito de saber como proceder. Na época, com o Moto Clube rebaixado, um dos – chamarei aqui de pensador – já planejava a volta do rubro-negro, e mais, a reestruturação do clube com um arsenal de idéias e projetos. O resultado está aí, o Moto já é finalista, já disputa no ano que vem a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil. Lá mesmo sabemos que o BEC era inviável, muitas dívidas trabalhistas e sociais. Teria que ser feria que ser feito um grande trabalho, começando pela razão social como fez o Imperatriz. 

Longe dos holofotes, o diretor Hermano Nogueira se multiplicou e foi em busca de apoio na intenção de botar novamente o Bacabal Esporte Clube no lugar que é seu e apesar de poucas investidas, o time fez bonito, chegando a ter o artilheiro do campeonato, o Pedro Gusmão, e jogando as semifinais dos dois turnos, uma campanha honrosa para um time de poucos investimentos. Só este ano, por problemas de documentação e processos com atletas, o time perdeu dois convênios, inclusive um com a Caixa Econômica Federal.

Macos Lacerda, Roberto Baresi e hermano Nogueira - Diretoria 
Bastidores a parte, o deputado Alberto Filho era figura presente nos estádios no ano passado e hoje paga pela má campanha deste ano. E Zé Vieira?  e Simplicio Araújo? E Carlinhos Florêncio? e Rioberto Costa? e Dr. Guerreiro? e o senador João Alberto, e tantos outros pára-quedistas e periquitos que de quatro em quatro anos pousam aqui de bons moços, declaram amor por Bacabal, dividem os votos, riem de nossas caras e voam de volta? Por que cobrar só do Alberto Filho, do Zé Alberto e dos irmãos Nogueira? Afinal, Bacabal não é de todos?

O prefeito, realmente, abandonou o clube, ou melhor, nunca viu o clube nem como bando de peladeiros, até porque seu esporte é vaquejada, mas o seu filho sim, o Alberto Filho foi presente na campanha passada e ausente nessa. Aí vem a pergunta: O Alberto Filho acreditava no BEC como receita da vovó para ganhar votos? Acho que não!.  

Quando o Time chegou cansado na semifinal do segundo turno em 2013, digo cansado não fisicamente, mas no limite d todas as condições que precisa um atleta e um clube, deu pra ver a situação de abandono por que passava o becão, chegando ao ponto de só ter uma equipagem e por adiamento do jogo por causa de uma chuva, não ter dinheiro para pagar a lavagem e quem a fez foi o bacabalense Waltinho Carioca. Quem custeou a hospedagem e alimentação foi o empresário Osvaldino Pinho.  Chamamos o Hermano e dissemos para ele entregar o time e ele tentou mais uma vez e aí sim, deu uma de apedeuta e o resultado foi a péssima campanha, a pior de todas, o time na segunda divisão, não ganhou uma só partida, somou apenas um ponto em todo o campeonato e o seu nome motivos de chacota. A  secretaria municipal de esportes, nos dois anos, foi no mínimo, omissa.

Se a moeda tem dois lados, a notícia também. O Sampaio Correa no ano passado não foi a Balsas e perdeu por W x O. Sofreu alguma punição? Não justifica os erros do BEC, mas é uma pergunta. O time está aí, a deriva e algumas pessoas, inclusive políticos, conseguiram o objetivo, um jogo de interesses – uns em derrubar os outros – e quem paga essa conta é só a cidade que vê todos os seus índices despencarem e os noticiosos, inclusive os nacionais, mostrarem maciçamente as mazelas distribuídas pelos quatro cantos do município.

E o BEC – Bacabal Esporte Clube?


( ) Dr. Guerreiro



( ) Dr. Gilberto Lacerda


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