O estado do Maranhão receberá,
ainda neste primeiro semestre, um movimento municipalista pioneiro, que
terá como objetivo aproximar as administrações municipais dos
Poderes Executivo e Legislativo contribuindo para que políticas públicas conjuntas sejam
executadas, de forma mais eficiente, em prol das cidades e
suas populações.
Trata-se da Marcha dos Prefeitos
e Prefeitas Maranhenses, ação encabeçada pela Federação dos Municípios do
Estado do Maranhão (Famem) e, cuja realização, foi definida durante
reunião de gestores públicos realizada nesta quinta-feira (25) no
Hotel Premier, em São Luís.
Participaram do encontro, que
também foi preparatório para a XVII Marcha dos Prefeitos e Prefeitas do
Brasil à Brasília – acontece no período de 12 a 15 de maio na capital
federal – mais de 80 prefeitos e prefeitas de diversas regiões do Estado,
além de outras lideranças políticas e comunitárias dos municípios.
Durante o encontro, os gestores
explanaram sobre as dificuldades, de todas as ordens, vividas pelas
administrações municipais, contribuindo para que uma pauta
de reivindicações seja elaborada pela Famem nos próximos dias. O documento
será apresentado ao Governo Federal e a bancada maranhense em Brasília
(deputados federais e senadores) durante a Marcha Nacional; e a
governadora Roseana Sarney e deputados estaduais durante a Marcha
Regional, que acontecerá no fim de maio ou começo de junho.
“Assim que retornarmos de
Brasília, promoveremos um grande encontro regional, intitulado pelos
prefeitos como Marcha Regional. Esse será um momento que nós, prefeitos e
prefeitas, iremos ficar frente a frente com a governadora, deputados e
novamente com nossa bancada federal. Mostraremos as dificuldades pelas
quais passam as administrações municipais devido ao pacto federativo
injusto imposto pela União. E cobraremos providências, administrativas e
políticas, no sentido de modificar a situação de crise vivida pelos
municípios maranhenses”, afirmou o presidente da Famem, prefeito Gil
Cutrim (São José de Ribamar), ressaltando que, somente em 2012, os
municípios maranhenses perderam mais de R$ 69 milhões em repasses
ocasionados pela redução do IPI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário