Por Sérgio Mathias
Dezenas de famílias do bairro Setúbal ficarão sem um importante item em suas ceias de natal, tudo por conta de um elemento que resolveu invadir alguns quintais das residências daquela comunidade e furtar galinhas, galos, capotes, capão, patos ou qualquer outra ave da espécie galiforme e fasianídea que tivesse pela frente.
Dezenas de famílias do bairro Setúbal ficarão sem um importante item em suas ceias de natal, tudo por conta de um elemento que resolveu invadir alguns quintais das residências daquela comunidade e furtar galinhas, galos, capotes, capão, patos ou qualquer outra ave da espécie galiforme e fasianídea que tivesse pela frente.
Uma das vítimas foi o
apresentador de TV Randyson Laércio (TV Difusora) que há dias encarregou um
amigo seu, que reside naquele bairro, a colocar para a engorda um capão que
seria degustado na noite do próximo dia 24, porém, na madrugada da última
segunda-feira (21) a ave foi levada pelo dono do alheio, conhecido vulgarmente
conhecido como “Teteco”, que foi descoberto após um dos seus comparsas revelar
aos policiais que ele seria o ‘papa-ave’ do bairro.
Bico duro
Diante das evidências,
o acusado assumiu a autoria do furto, entretanto, não disse que destino tinha
tomado o capão do apresentador. A suspeita é que tenha servido como moeda de
troca e ido parar na panela de algum traficante daquela área.
Diante disso, não custa nada relembrar o texto do intelectual Rui barbosa
RUI BARBOSA E O PATO
Diz a lenda, que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar um de seus patos de criação. Ele se aproximou vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
Diz a lenda, que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar um de seus patos de criação. Ele se aproximou vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Ahááá!!!! Bucéfalo anácrono!!!... Não o interpelo pelo valor intrínseco dos emplumados bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se você o faz por mera necessidade, transijo; mas se é para simples zomba da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-lhe-ei com minha bengala fosfórica, bem no alto da sua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que o reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina insignificantes partículas atômicas!!!
E o ladrão, confuso, pergunta:
- Seu Dotô... Afinal eu levo ou deixo os patos????
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