O
Maranhão tem mais da metade de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza
como mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). São 53% dos
maranhenses vivendo na miséria. Este é o maior percentual de população nessa
situação do Brasil.
Em
relação a esse cenário negativo, o estado recebeu indiferença do governador
Flávio Dino (PCdoB). Não houve qualquer manifestação do comunista sobre o assunto.
Certamente,
há dificuldade para justificar a posição do Maranhão no ranking brasileiro. E
não há como dizer que a culpa é da crise nacional, já que esta existe para
todos os estados da federação. O Rio Grande Sul, por exemplo, que sofre com uma
crise fiscal, tem o menor percentual de miseráveis no estado. Então, crise
econômica e o Governo Federal não podem ser os responsáveis pela probreza no
Maranhão.
Culpar
seus antecessores no governo também não cola mais tanto, porque o tempo do
comunista no governo já alcançou cinco anos e, como os movimentos políticos
nacionais, já não o permite culpar adversários pela penúria no estado.
Mas não
será o silêncio do governador que fará os dados sobre a extrema pobreza do
Maranhão sumirem. Investimentos eficazes que garantam o desenvolvimento do
estado e que possibilitem a geração de emprego e renda, e serviços básicos como
Saúde, Educação e Saneamento Básico, poderiam ser as ações imediatas do governo
estadual para mudar o triste cenário.
Estado
Maior