domingo, 21 de agosto de 2016

A VIA CRUCIS DE ZÉ VIEIRA - PARTE II, A MISSÃO


Essa manchete, apesar de antiga, está mais atual do que nunca, quatro anos antes, Bacabal viveu o mesmo drama. Taugi, inelegível, teve que renunciar para Serafim assumir. Foi o fim. É a frase que se repete; “Tudo dantes como no quartel de Abrantes”.

Bacabal viveu na quinta-feira passada, um dos seuis mais agitados dias políticos, o pedido de impugnação da candidatura do senhor José Vieira Lins a prefeito de Bacabal. Esse acontecimento o nosso blog já afirmava há tempos, muitos advogados, juristas, coordenadores políticos e pessoas mais atentas, sempre alertaram para esse momento, que para muitos, não passou de uma praxe que já faz parte do calendário político sucessório da boa terrinha.

A inelegibilidade de   Zé Vieira sempre foi um trunfo para ele próprio, pois, é inegável que goza de um grande prestigio frente a população bacabalense e esse prestígio pode lhe render dividendos vultuosos. Resta saber se quem ficar em seu lugar receberá essa carga de voto, algo muito improvável.
 
Mas se ele foi tão bom assim, por que toda essa confusão? por que toda essa briga na justiça? por que tanto processo? por que tanta conta reprovada? por que mais uma vez a impugnação de sua candidatura? por que foi inserido no time do tão pejorativo “Ficha suja”?

Todas essas perguntas tem respostas, mas, a maioria das pessoas insiste em não se preocupar em saber, se soubesse, talvez se esquivaria e teria outros pensamentos.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada na sessão plenária da quarta-feira (10), que é exclusivamente das câmaras municipais a competência para julgar as contas de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas apenas auxiliar o poder legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de 2/3 dos vereadores, teve peso fundamental na decisão de Zé Vieira (PP) em manter-se como candidato a prefeito de Bacabal.
Só que essa decisão não inclui o senhor José Vieira Lins. Vejamos; Existe conta de governo e conta de gestão. Conta de governo abrange recursos como IPTU,  ICMS, Fundo de Participação,  que o TCE – Tribunal de Contas do Estado dá um parecer técnico, que muitas vezes é confundido com julgamento, daí a Camara de Vereadores da o seu parecer favorável ou não, o certo é que ela aprova.

A inelegibilidade de Zé Vieira está bem aqui, em Conta de Gestão. Vejam bem; Um convênio, depende de técnicos especializados para dizer se existe irregularidade ou não, então,as contas de gestão, a Câmara de vereadores não tem capacidade de julgar porque requer parecer técnico, que é o caso do TCU – Tribunal de Contas da União. Por exemplo a FUNASA, órgão que emprestou dinheiro para Bacabal na gestão Zé Vieira, e isso, os vereadores não sabem nem pra onde vai. Entao, quando se trata em recursos federais, a competência é da Justiça Federal.
 
 Acho que ta explicado por que essa decisão não cabe ao caso Zé Vieira que continua inelegível.

Com todo esse qüiproquó houve um grande silencio por parte dos vieiristas que podem ter como candidato o Carlinhos Florêncio que terá como vice o seu filho Florêncio Neto, a irmã do prefeito Zé Alberto, a competentíssima Doeralice Veloso ou a própria filha, Monique Veloso. A patrícia Vieira está fora de cogitação, seu título é de Sao Luis.

Enquanto houver essa insistência, como houveram nas duas eleições passadas, o enfraquecimento da campanha Zé Vieira, família Florêncio e agora a família Veloso, será inevitável  sofrerá muito mais e a tendência é uma debandada para Graciete e para Bento Vieira, pois essa falsa impressão de que a foto na máquina engana o “cabôco”, pode esquecer, a verdade é que com essa manobra Taugi perdeu e Zé Vieira também perdeu.

Enquanto isso Roberto Costa está cada vez mais “prefeito de Bacabal”  

Bacabal está realmente precisando é de alguém que tenha, no mínimo, um pouco de respeito pela cidade e pela população. Sao oito candidatos. Pense bem e escolha o melhor.
 
E pra quem Dr. Gilberto Lacerda vai trabalhar????

Eu sei, mas é assunto para outro artigo.

Um bom domingo a todos.

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