O clima
na reunião da bancada do Maranhão marcada para hoje não deverá ocorrer em tom
ameno. O ambiente de tensão é quase certo e o debate sobre a distribuição da
emenda de bancada impositiva deve ser acirrado.
Motivo:
dos 18 deputados federais maranhenses, oito não assinaram a proposta que veio
dos senadores do Maranhão porque se sentiram desrespeitados pelos colegas, cuja
maioria é do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB).
Na
verdade, não houve reunião. A proposta, que não conseguiu as assinaturas necessárias
para ser protocolada na Comissão Mista de Orçamento, teria saído do Senado de
uma reunião em que estavam presentes somente os três senadores maranhenses
(Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (Cidadania) e Roberto Rocha (PSDB) e que
já estava com o aval dos aliados de Dino no estado.
Em
resumo, os deputados federais, na maioria, não tiveram acesso ao que estava
sendo proposto e não assinaram a ata da pseudorreunião articulada pelo deputado
Márcio Jerry (PCdoB). A bancada perdeu o prazo para protocolar a proposta na
Comissão Mista de Orçamento e existe somente uma tentativa do coordenador da
bancada, deputado Juscelino Filho (DEM), de conseguir estender este prazo para
até amanhã.
Resumo de
toda a história: devido a questões político-partidárias, os deputados federais
e os senadores – envolvendo, claro, o governador Flávio Dino – estão em
confronto direto, deixando de lado o que realmente deveria importar, que é o
bem-estar dos maranhenses.
Amanhã
parece ser a última tentativa de destinar mais de R$ 240 milhões para o estado.
Dinheiro que é da emenda de bancada impositiva e deve constar no Orçamento
Anual da União de 2020.
Estado
Maior
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