Até 2014,
o governo estadual construiu mais de 60 hospitais de 20 leitos, que serviam
para os atendimentos básicos e de baixa complexidade e assim evitava que as
prefeituras do interior do Maranhão tivessem que enviar pacientes para São Luís
ou para municípios maiores, como Caxias e Imperatriz.
Essas
unidades de saúde foram idealizadas no programa Saúde é Vida, que além da
construção do hospital, previa convênio da gestão estadual com prefeituras para
o custeio da unidade de Saúde. Com isso, cada prefeitura que tinha um hospital
de 20 leitos recebiam mensalmente R$ 100 mil.
Esta
realidade foi drasticamente transformada em 2015, quando foi proclamada a
República do Maranhão pelo governador Flávio Dino (PCdoB). As prefeituras não
recebiam mais a verba para o custeio e unidades de saúde começaram a fechar, já
que a gestão municipal não tinha condições de manter o funcionamento.
Depois de
muitas reclamações e negociações, as cidades cujos prefeitos se alinharam ao
Palácio dos Leões conseguiram R$ 70 mil. Os demais ficaram de fora da “ajuda”
do governo.
Passaram-se
quatro anos, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) se reúne
com senadores e deputados maranhenses pedindo ajuda para que os hospitais de 20
leitos que ainda funcionam recebam verba por meio de emendas.
São os
aliados do governador Flávio Dino ouvindo reclamação de outros membros da base
do comunista de que as unidades de saúde poderão fechar as portas.
Que os
parlamentares da bancada maranhense tenham um olhar especial para a situação
desses hospitais e também de outros, como o Aldenora Bello, que também amarga
falta de recursos.
Estado
Maior
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