quinta-feira, 10 de outubro de 2019

OPINIÃO – CADERNO ESTADO MAIOR - SAÚDE PÚBLICA PEDE AJUDA

Resultado de imagem para saúde pede socorro
Até 2014, o governo estadual construiu mais de 60 hospitais de 20 leitos, que serviam para os atendimentos básicos e de baixa complexidade e assim evitava que as prefeituras do interior do Maranhão tivessem que enviar pacientes para São Luís ou para municípios maiores, como Caxias e Imperatriz.

 
Essas unidades de saúde foram idealizadas no programa Saúde é Vida, que além da construção do hospital, previa convênio da gestão estadual com prefeituras para o custeio da unidade de Saúde. Com isso, cada prefeitura que tinha um hospital de 20 leitos recebiam mensalmente R$ 100 mil.

Esta realidade foi drasticamente transformada em 2015, quando foi proclamada a República do Maranhão pelo governador Flávio Dino (PCdoB). As prefeituras não recebiam mais a verba para o custeio e unidades de saúde começaram a fechar, já que a gestão municipal não tinha condições de manter o funcionamento.

Depois de muitas reclamações e negociações, as cidades cujos prefeitos se alinharam ao Palácio dos Leões conseguiram R$ 70 mil. Os demais ficaram de fora da “ajuda” do governo.

Passaram-se quatro anos, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) se reúne com senadores e deputados maranhenses pedindo ajuda para que os hospitais de 20 leitos que ainda funcionam recebam verba por meio de emendas.

São os aliados do governador Flávio Dino ouvindo reclamação de outros membros da base do comunista de que as unidades de saúde poderão fechar as portas.

Que os parlamentares da bancada maranhense tenham um olhar especial para a situação desses hospitais e também de outros, como o Aldenora Bello, que também amarga falta de recursos.

Estado Maior

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