segunda-feira, 19 de junho de 2017

PERSONAGEM MISTERIOSO


      
Continua envolta em uma espessa nuvem de mistério a vida do advogado Willer Thomaz, preso na mesma operação que desbaratou o esquema revelado pelos donos da empresa JBS.
Thomaz foi preso em São Luís, onde estava para, segundo as investigações, consolidar o fechamento da compra da TV Difusora por um grupo vinculado ao governador Flávio Dino (PCdoB) e ao deputado federal Weverton Rocha (PDT). Mesmo preso, porém, a vida do advogado radicado em Brasília mantém o mistério, sobretudo pelo grau de relacionamento que ele demonstra ter com figurões importantes da política e da justiça brasileiras.
Em sua estada nas carceragens da Polícia Federal, em Brasília, Willer Thomaz já recebeu a visita de Weverton Rocha, de governadores e deputados federais. E confirmou­se também a proximidade dele com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
A prisão de Willer Thomaz foi motivada pelo fato de ele manter estreitas relações com um procurador federal que compunha a força­tarefa e repassava informações privilegiadas ao advogado. Este procurador – também preso na operação da PF – era auxiliar no TSE do sub­procurador­geral Nicolao Dino, que é irmão do governador Flávio Dino.
A presença do advogado em São Luís no dia de sua prisão, a relação com Weverton Rocha, a proximidade com um auxiliar do irmão do governador reforça o mistério em torno de si. Mistério que deve continuar.
Coluna Estado Maior

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