quarta-feira, 19 de julho de 2017

MAIS AÇÃO, MENOS GOGÓ


O governador Flávio Dino (PCdoB) comemorou, no início da semana, expressivos resultados do Terminal de Grãos do Maranhão, o Tegram, no Porto do Itaqui, apresentados pela coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de S. Paulo.

Na publicação da coluna, há uma comparação entre o desempenho do Porto do Itaqui com os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) – os dois maiores do país -, que atesta a elevação em 38% no volume das operações de soja no porto maranhense.

Daí o uso midiático dos números pelo governo comunista, que foi abatido na semana passada com o resultado da Operação Draga, da Polícia Federal (PF), que apontou irregularidades na execução de uma obra no Porto do Itaqui, supostamente comandada por dirigentes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) nomeados por Flávio Dino.

Para Dino, o elevado crescimento do Porto do Itaqui seria um “desafogo”. Ele só esqueceu de dizer que o Terminal de Grãos do Maranhão – entregue em 2015 pela ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) – e a modernização do Porto do Itaqui somente foram concretizados em decorrência do esforço da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Foi Roseana quem assimilou o potencial para o escoamento de grãos do porto e o explorou com excelência. A obra recebeu investimentos de um consórcio formado pela CGG Trading, Glencore, NovaAgri (do fundo Pátria) e o Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi).

Em 2014, ao visitar o empreendimento, Roseana já falava dos benefícios – como o aumento na capacidade de armazenamento e expedição de grãos no Itaqui -, o que de fato é constatado agora pela mídia nacional.

Resultado de um planejamento de gestão e não de um discurso oportunista.

Coluna Estado Maior

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