quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

SÓ NA PRESSÃO: FUNCIONÁRIOS DO SAMU E DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL CONSEGUEM RECEBER SEUS SALÁRIOS DE DEZEMBRO




Por Abel Carvalho

Como eu coloquei aqui em matéria anterior os funcionários dos mais diversos segmentos da administração pública municipal de Bacabal estão se organizando para cobrar do prefeito José Alberto Oliveira Veloso os salários que estiveram atrasados, assim como uma série de direitos trabalhistas que lhes foram retirados no primeiro ano da gestão velosiana.

Ontem, depois de forte pressão exercida pelos representantes legais da categoria, sobre o secretário municipal de saúde, médico Antônio Hidalgo da Silveira Leda e sobre o próprio prefeito de Bacabal os funcionários lotados no serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) e no hospital materno infantil conseguiram receber seus proventos relativos ao mês de dezembro.

A pressão foi forte, me revelou uma fonte ligada ao sindicato. Eles, secretário e prefeito, tentaram de todas as formas nos enganar, mas não cedemos, concluiu a fonte. Agora a luta da categoria é pelo retorno dos direitos retirados, adicional noturno, plantões noturnos e horas extras.

Quanto ao pagamento desses benefícios o secretário Leda foi taxativo ao explicar que “mal está conseguindo pagar os salários”. Declaração estranha para quem, quando do episódio que envolveu a denúncia feita pelo professor e advogado Bento Vieira contra a sua pasta foi a TV garantir que, entre as muitas ações que havia realizado ao longo do ano passado, estava o aumento do repasse mensal da saúde.

MAIS PRESSÃO
Como assevero em minhas matérias e artigos a categoria dos barnabés municipais está se organizando e não vai deixar barato em suas cobranças por seus direitos constitucionais. Agora quem se organiza no sentido de pressionar prefeito e secretário são os funcionários do programa de saúde familiar (PSF) lotados nas tais unidades básicas de saúde (UBS). Eles não veem a cor do dinheiro a quem têm como direito como salário desde o mês de novembro e começaram a cobrar publicamente a imediata quitação dessa dívida.

E eu, além de divulgar a situação em que a categoria se encontra, também vou me engajar nessa luta para ver se também consigo receber o que tenho atrasado.


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