segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BALANÇO POLICIAL




O Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) da Polícia Militar informou, ontem, a prisão de quatro homens, dois deles suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e os outros por venda ilegal de CDs e DVDs piratas. As prisões ocorreram sábado (24), nos bairros São Bernardo e Coheb, durante a chamada Operação Tornado.

A primeira prisão aconteceu por volta das 9h30, na Avenida dos Africanos. Hugo Delleon Alencar Rodrigues, de 23 anos, morador do bairro Cidade Operária, e João Batista de Oliveira, de 26 anos, residente à Rua Nossa Senhora da Conceição, bairro Janaína, foram flagrados transportando 1.500 CDs e DVDs piratas.

Todo o carregamento de mídias reproduzidas de forma ilegal foi apreendido em 12 caixas de papelão, em um veículo modelo Chevrolet Corsa Classic de cor branca e placa HGV-8051. "Avistamos o automóvel com a dupla em atitude suspeita e na abordagem encontramos os CDs e DVDs piratas", disse o sargento Max, que comandava a operação.

Hugo Delleon Rodrigues e João Batista de Oliveira foram conduzidos ao 4º Distrito Policial (Radional), onde prestaram depoimento e foram autuados em flagrante pelo crime de violação de direitos autorais (quem vende, aluga, introduz no país, adquire, oculta, ou tem em depósito). A PM não informou se a dupla foi levada para o presídio.

Já durante a noite, por volta das 22h, o BPChoque fez outra abordagem, desta vez na Vila Brasil (área do bairro São Bernardo), e prendeu Raimundo Evilázio de Sousa Rodrigues, de 41 anos, morador da localidade, e Emerson Passos Figueiredo, de 32 anos, residente na Vila Lobão. Segundo a PM, a dupla trafegava em uma moto, conduzindo drogas.

"Eles transportavam consigo dois papelotes de maconha, duas petecas de crack, além de um cordão e duas porta-cédulas com documentos pessoais. A dupla trafegava em uma moto Honda Titan 150 cinza, de placa NNG-3607, que foi rebocada pelo fato de não estar licenciada", informou o sargento Fidaldo.

Raimundo Evilázio de Sousa Rodrigues e Emerson Passos Figueiredo foram conduzidos ao Plantão Central da Cidade Operária (PCCO), onde prestaram esclarecimentos. Neste caso, a PM não informou se a dupla chegou a ser autuada em flagrante pelo crime de tráfico de entorpecentes ou se foram liberados após depoimento.

Na mesma data, o BPChoque apreendeu um adolescente de 15 anos, que portava 15 pedras de crack, na Avenida Tiradentes, bairro São Raimundo, e prendeu Wemerson Barbosa Rocha, de 25 anos. Morador da Rua Gonçalves Dias, na Vila Brasil, ele foi revistado em via pública e identificado como foragido da Justiça, com processo judicial pendente, referente a porte ilegal de arma de fogo, praticado em 2011
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Pelo menos duas pessoas foram mortas neste domingo (26) no Bairro do Coroadinho. Por volta das 16h, na Rua Jairzinho, um jovem de aproximadamente 23 anos, identificado como Marcelo, apelido ‘Maguinho’, foi executado com cerca de cinco tiros. 

Segundo informações, dois homens chegaram atirando em uma motocicleta. A suspeita é que eles faziam parte de uma organização criminosa (PCM) e teriam ido ao local para matar Maxsuel, irmão da vítima, juntamente com um homem conhecido pela alcunha de “Lontra”, que havia deixado a prisão recentemente.

Uma testemunha contou que os assassinos passaram e acenaram para os rapazes, que também deram com a mão. Na volta, “eles vieram metendo bala, que acertaram várias pessoas num local onde acontecia um churrasco, em comemoração pela soltura de Lontra”. Ficaram feridos: César (irmão de Lontra), com um tiro no pé, e o próprio Maxsuel, que desmaiou após uma pedrada.

Marcelo, que morreu, e Maxsuel, era irmão do elemento conhecido como “Spyk”, que está preso. Depois de cometerem o crime, os bandidos fugiram ainda com as armas em punho.

Outro crime de execução aconteceu agora à noite, na Vila Natal. Cerca de oito disparos de arma de fogo foram ouvidos. A informação é de que a vítima, um homem, era membro do PCM* e tinha acabado de sair da prisão. Ele seria do Bairro do Coroado, mas estaria escondido num quarto de aluguel próximo à área conhecida como Pocinha. O corpo continua no local do crime.

A Polícia acredita que os crimes podem estar relacionados ao tráfico de drogas, mas populares disseram que, no primeiro caso, a vítima (Marcelo) nada tinha a ver com práticas delituosas e foi morta após ter sido confundida com o alvo.

OUTRO CASO

Na noite de sábado, um homem chamado pelos apelidos de “Índio” e “Chinês”, morador da Rua das Flores, na Vila Conceição, Coroadinho, sofreu uma tentativa de homicídio por arma de fogo, próximo à Travessa Jó. Ele foi levado para o hospital em estado grave e continua internado.
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Uma morte que poderia ser evitada, se não fosse a ineficiência dos serviços que DEVEM ser vitais. O SAMU enfrenta sérios problemas estruturais, e precisa se reorganizar com pressa. Com a pressa de quem precisa salvar vidas. Na rapidez do clamor das famílias que perdem o chão, e de pessoas que perdem a existência.

Por volta das 1h30 da do domingo (26), um acidente, na Avenida do Africanos, em São Luís, tirou a vida do DJ de Reggae Wilson Magaiver, de 40 anos. Ele era morador do Coroadinho e voltava para casa após ter tocado em uma festa particular, quando a moto em que pilotava bateu na traseira de um carro que teria feito uma curva irregular e sem sinalizar, próximo ao Motel Studio A, na Areinha, conforme relataram amigos do Dj. Eles afirmam também que houve clara negligência na prestação de socorro à vítima, que ainda estava consciente até dar entrada no hospital, depois das 3h30 da manhã.

Testemunhas contaram que mesmo após várias tentativas de contato com o SAMU*, ninguém apareceu para fazer a remoção correta da vítima, que devido à força do impacto apresentava fratura na perna e várias escoriações pelo corpo. A pessoa que avisou os familiares, conta detalhes de como tudo aconteceu.

“A minha cunhada viu todo o acidente. Disse que ele bateu na traseira de um carro que fez o retorno sem sinalizar. Ela veio embora 03h05min e a ambulância ainda não tinha chegado ao local. Ele estava vivo, conversando, e ainda chegou a entregar a mochila com o notebook e o celular, pedindo para ela avisar a esposa dele, mas o aparelho não funcionou devido o estrago da batida. Foi quando ela me ligou para avisar o irmão dele que é proprietário de uma loja de peças, no ponto final dos ônibus Parque Timbira. O mais revoltante é que Wilson não morreu na hora. Poderiam ter prestado socorro a tempo e salvo a vida dele”, relata.

Amigos disseram ainda que, além da demora no socorro, uma viatura da Polícia Militar passou pelo local do acidente, mas não chegou a parar e saber de que se tratava.

“Às 03:20h ainda não tinha aparecido uma ambulância sequer. Ele estava consciente, falando, chegou a sentar, e foi obrigado a esperar praticamente por 2 horas para ser atendido. Quem estava no local disse que passou uma blazer da Polícia, mas ignorou e não prestou o socorro. Pai de família, pessoa de bem, mais uma vítima do trânsito e da negligência do serviço público. Revoltante tudo isso!”, lamenta um amigo de profissão do Dj.

Parentes disseram que o paciente veio a falecer de hemorragia interna, 20 minutos após dar entrada no Hospital Municipal Djalma Marques. Wilson Magaiver era casado e deixou uma menina ainda bebê.

O velório acontece na casa onde ele morava com a família, na Vila dos Frades, Coroadinho, próximo à Igreja Católica Nossa Senhora de Fátima.

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