quarta-feira, 18 de outubro de 2017

OPINIÃO - UMA REALIDADE QUE SE REPETE NO MARANHÃO - POR CÁSSIA MELO



Sobre a área esportiva no Maranhão e a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte….

Tenho a sorte de ser um SER, esportivo e cultural. Fui esportista e tive minha formação ética e moral baseada no respeito ao grupo, nas metas, no treino e na superação das derrotas com foco na melhoria. Eu tive meus ídolos. Eles fortaleciam minha dedicação.

Se o novo secretário me ouvir, sugiro a criação um programa de investimento social, através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte nos atletas maranhenses que se destacam nacionalmente.

Temos muitos atletas de diferentes categorias, lutas, atletismo, tênis, kitesurf , ciclismo, natação, entre outros, que buscam desesperadamente recursos para custear suas participações em campeonatos nacionais e internacionais que garantem a eles a continuidade de suas participações e pontuações.

Recebi esta semana no escritório da Oito, um atleta de karaté, campeão estadual, que relatou que para participar de campeonatos precisa fazer rifas, eventos entre amigos para levantar recursos mínimos para passagem .

Uma realidade triste, de muitos.

Na foto, comprovando, hoje mesmo (foto), o atleta Bruno Ribeiro, lutador de jiu-jitsu, pedindo ajuda no semáforo da chama para conseguir recursos com foco de participação em campeonato.

Minha sugestão é: Que a Sedel levante através das federações, os atletas maranhenses de maior potencial , com pontuações nacionais e internacionais para formar um time que represente o Maranhão em todo Mundo, como eles merecem.

Em contrapartida esses atletas, através de federações, academia , ensinam, treinam outros atletas em crescimento, e promovam ações sociais com suas experiências por todo estado.

Os benefícios são reais para toda cadeia. Atletas crescem, a auto-estima de jovens e crianças aumenta, com espelhamento em ídolos de seu próprio estado, o patrocinador tem sua marca agregada a um projeto de relevância internacional, o governo fortalece seus atletas nas competições e atua diretamente nas comunidades com exemplos de sucesso. E valoriza seus potenciais reais.

Se 20 atletas recebessem 100 mil por ano, seriam 2 milhões. Sendo que isso não representa nem 10% do teto da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte que para 2017, foi de 22 milhões.

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