quarta-feira, 22 de maio de 2013



MARÁ, NÃO

          Chico Fedora bebia  umas cachaças no Bar da Rita. Muitos amigos entravam, bebiam uma dose e saiam. Alguns traziam limão, laranja, carambola e outras coisas azedas para o popular “tira gosto”. Uma amiga que vinha da feira e passava pelo bar,  ao  olhar Chico Fedora, perguntou:

- E aí Fedora, tu já comeu maracujá?

E ele, cheio de graça respondeu:

- Mará, não. 

 Welingtom e Zé Lopes
Zé Lopes e manu Lopes

          O juiz federal José Carlos do Vale Madeira, da 5ª Vara Federal do Maranhão, deferiu pedido liminar em ação popular ajuizada pelo advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho contra a União, a Fundação Biblioteca Nacional e a Fundação Nacional de Artes. Na decisão, o juiz determinou a imediata suspensão de todo e qualquer ato de execução de concursos culturais promovidos pelo Ministério da Cultura destinados apenas a pessoas negras que trabalhem com linguagens de cinema, de literatura, de pesquisa de bibliotecas, de artes visuais, de circo, de música, de dança e de teatro.
Ao apreciar o pedido, o juiz federal registrou que, embora o Estado tenha o dever de fomentar ações afirmativas, oferecendo tratamento preferencial a grupos historicamente discriminados, como negros, índios e pobres, os concursos culturais lançados pelo Ministério da Cultura, direcionados exclusivamente a produtores e artistas negros, violam princípios básicos da Constituição Federal, como, por exemplo, a isonomia, a moralidade administrativa e a razoabilidade. Além disso, destacou que os parâmetros desses concursos culturais não se confundem com os sistemas de cotas adotados em universidades e concursos públicos, uma vez que os editais do MinC reduzem drasticamente o campo de participação das diversas etnias ou grupos que integram a sociedade brasileira.
Com a decisão, o Governo Federal fica impedido de realizar, até o julgamento final da ação popular, os pagamentos dos prêmios profissionais desses concursos.





MÃE

Mãe – como estás presente em todos os momentos
Venho te pedir um conselho amigo
Quero em oração te ver, falar contigo
Se errei, poder mostrar meu arrependimento.

Mãe – do paraíso em que agora estás
Mandas para mim conforto e alegria
Acende a luz que clareia os meus dias
Deixa a minha alma protegida e em paz.

Mae- sei que quando durmo vens me visitar
Embalas o meu sono, cantas o ninar
Aquece-me no frio, livra-me da dor.

Mãe – sei que agora estás ao lado de Deus
Que meus pensamentos se embrenhem aos teus
E que os céus declarem todo meu amor.

Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes





Em resposta ao artigo "E O SONHO ACABOU" postado ontem


Irmão e amigo Zé Lopes, agradeço a você, as palavras ditas, falo em nome de todos os diretores do  nosso querido BEC, pois vindo de você, nos faz acreditar  que vale a pena lutar.  

Hermano Nogueira, Diretor do BEC

terça-feira, 21 de maio de 2013





Quem esteve ontem no estádio Nhozinho Santos para rever os amigos foi o Coronel Eduardo. Ele que no meio da torcida do Bacabal, torcia pelo Maranhão, tomou algumas cervejas depois saiu para comemorar a classificação do seu time com um a boa Ypioca empalhada e tira-gosto de queijo com azeitona.  


Quem também apareceu no campo para torcer pelo Bacabal foi o desembargador Guerreiro Junior. Ele aproveitou a oportunidade e abraçou velhos amigos e proporcionou um bom bate papo antes do jogo


Presentes mo estádio também estavam, Gusmão, Arquimedes, Silinha, Veloso, Nonato Andrade, Ezrael Nunes, Henrique Junior, Dr. Osvaldino Pinho, Dr. Dino, Dr. Gilson, Aquiles Emir, entre outros.




Uma cena triste no final do Jogo, foi alguns torcedores do bacabal Esporte Clube chorando com a derrota e conseqüentemente com a desclassificação, Fica o consolo de que ano que vem, esperamos, tem mais.


Quem já está se articulando com vistas a campanha que se aproxima, é o sindicalista César Bombeiro. Ele conta que seu nome já é dado como, quase certo, para a disputa a uma cadeira na Assembléia Legislativa.  



TRADUZIR

Tento tanto de traduzir
Tenho tudo em minha mão
Lápis, borracha, caderno de borrão
E teu olhar a me perseguir.

A sensação de dor de um faquir
É tinta para a minha emoção
E preso dentro do teu coração
O meu silêncio parou de te ouvir.

Na mera intenção de desistir
Achando impossível conseguir
Uma forma de falar. Então

É que acabei por descobrir
Que só eu tenho a ti
E tu não tens tradução.

Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes

Foto enviada por Hidalgo Neto que comentou:Estou encaminhando foto (87) da inauguração da Rádio Mirante FM de Bacabal que este ano completa 26 anos. Bons tempos!!! Artistas e profissionais da área do rádio estavam começando suas carreiras, inclusive o Jura Filho que nem pensava em ser Deputado. Todos colaboraram e trabalharam na implantação da nossa emissora.

1ª fila - Paulo Campos, Emídio, Baiago, Ademar Danilo, Silvio DJ ( in memorian), Marcelo, Finey, Abel Carvalho, Flávio, Alexandre, Jura Filho, Angela e Claudia Ca
stro.
2ª fila - Darlan, Zé Lopes, Natinho, Evandro Costa, Carlos Alberto Fernandes e Hidalgo Neto.
Agachados - Jomar Filho e Chiquinho.


Festival No Icaraí  - Jânio Chaves, Kicil, Zé Lopes, Soares e Paulo Campos

GRAVAÇÃO DE GLÁUCIO ALENCAR COM JÚNIOR BOLINHA SUGERE QUE MULHER DE FÁBIO BRASIL TAMBÉM IRIA MORRER…

Conversa foi gravada por iphone, no escritório de ronaldo ribeiro, com a intenção de eximir o agiota do crime de teresina. este blog teve acesso aos laudos do icrim e do perito ricardo molina – encomendado por gláucio. ambos confirmam a existência de um assassinato. o agiota quer usar trechos não transcritos pela polícia para tentar provar sua inocência.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7x9kO0EEAWowP19yKS8qADqi8s9BCgStJg8XD5hTh5fMlYUAl_qSIBWIFO0oMYphx_atfemu1GvlGnkZ44df4ef6szrbdTVSiCukJxm6S-htJujVn5U0_157EU6H3mbdLLAgfpflUne8/s1600/%C3%8Dndice.jpg
Fábio Brasil foi assassinato em Teresina: sua mulher escapou
exclusivoA gravação de uma conversa entre Júnior Bolinha e Gláucio Alencar – feita pelo próprio Gláucio, no escritório do advogado Ronaldo Ribeiro -  sugere que a mulher de Fábio Brasil, Patrícia Gracielle, também deveria ter sido morta, assim como o marido, assassinado em março de 2012.
A gravação foi feita dias depois da morte de Brasil. Gláucio usou seu Iphone para gravar a conversa com Bolinha – provavelmente na tentativa de se eximir de participação no caso. A polícia tomou conhecimento da gravação quando apreendeu o aparelho, durante a prisão dos envolvidos na morte do jornalista Décio Sá, em junho do ano passado.
As transcrições do áudio da conversa a que este blog teve acesso com exclusividade – feita pelos peritos criminais Araney Rabelo da Costa e Lúcio Flávio Cavalcante – sugere que, na ocasião da morte de Fábio Brasil, sua mulher, Patrícia Gracieli, também deveria ter sido morta – e só não foi por que não estava com o marido em Teresina (PI).
Os áudios indicam também que Gláucio Alencar, no mínimo, sabia que Fábio Brasil seria assassinato. E nada fez para deter Júnior Bolinha.
Bolinha mostrou conhecimento com “os meninos…”
A transcrição dos áudios
Na verdade, há duas transcrições dos áudios da gravação de Gláucio.
A primeira consta do laudo pericial nº 148/2012, feito pelo Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim). Com a transcrição deste áudio, a polícia chegou à conclusão de que Gláucio tinha participação na morte do empresário, como cúmplice de Bolinha.
Para identificar Gláucio e Bolinha, a polícia usa os códigos H1 (Gláucio) e H2 (Bolinha). Um dos trechos traz o seguinte diálogo:
H2 – (ininteligível) os meninos mataram ela debaixo de…
H1 – Eu disse pra tu não fazer porra, tu é doido, oh o comentário aqui só pra tu ver.
H2 – o menino na… (ininteligível)
H1 – Rapaz tu é louco (ininteligível) eu te disse, cara (ininteligível) não disse, Júnior, se eu fizer esse negócio tem que fazer outro, mas eu não (ininteligível) te falei, tu é teimoso, deixa eu te falar.
Inconformado com a transcrição da polícia, que,  segundo ele, havia sido montada para incriminá-lo, Gláucio Alencar contratou o “Laboratório de Perícias Prof. Dr Ricardo Molina de Figueiredo”.
Mas a transcrição de Molina, com aparelhos mais avançados, pouca coisa se diferenciou da versão da polícia. Ao contrário, trouxe à tona dados novos, não constantes da versão da transcrição da polícia.
http://www.alemdaciencia.com/wp-content/uploads/2013/02/ricardo-molina.jpg
Molina foi contratado por Gláucio
Mulher de Fábio escapa
Um destes trechos clareados pela perícia de Molina é exatamente a parte em que os dois (H1 e H2) conversam sobre a morte da mulher (que seria Patrícia Gracielle) e do marido dela, Fábio Brasil, ao que tudo indica.
Na transcrição de Ricardo Molina (repita-se, em aparelhos mais sofisticados que os do Icrim), o diálogo ficou assim:
2 – os meninos não mataram… os meninos não mataram ela [2/3]…
1 – Eu disse pra tu não fazer, porra… tu é doido!… aqui, o comentário que tem aqui, só pra tu ver…
2 – os meninos não mataram ela porque ela não estava (doida) (…) (sic)
1 – ah, mas tu é louco, de onde você tirou isso?… porra, eu te disse…
2 – quando tem que fazer  (uma coisa)…(sic)
1 – não disse, não disse… se… se… se eu fizesse esse negócio, por que fazer ou não…mas não quero fazer, eu te falei… porra, tu é teimoso!…
Em outras partes da conversa no escritório de Ronaldo Ribeiro, Gláucio fala várias outras vezes que a“mulher tá falando o meu nome“, e diz que “tá, ela falou pra Telmo…”, o que reforça a idéia de tratar-se de Patrícia Gracielli, única que já vinha apontando Alencar como responsável pela morte de Fábio Brasil.
http://www.caldeiraopolitico.com.br/imgs/materia/3605_a_gr.png
Gláucio contesta laudo do Icrim
Conflito entre laudos
Há um conflito entre os laudos do Icrim e de Ricardo Molina que Gláucio Alencar usa como base de sua tese de não participação na morte de Fábio Brasil.
Trata-se do trecho que demonstra a preocupação do agiota com o que a tal mulher  pode falar à polícia.
Na versão da polícia maranhense, este trecho foi transcrito assim:
H1 – “isso aqui, só que vai ter que acontecer, eu já tô me movimentando com o advogado (ininteligível) na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra”
Na transcrição de Ricardo Molina (que usa 1 no lugar de H1), o mesmo trecho ficou assim:
1 – isso aqui, sabe o que vai ter que acontecer?… já tou me movimentando com o advogado, por que essa mulher, com certeza, vai falar na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra…
As divergências entre as duas perícias tem sido usada pela defesa de Gláucio Alencar. Mas os dados, independente de quem os transcreveu, deixam claro duas coisas:
a- Júnior Bolinha fala claramente de um assassinato que ele tinha total conhecimento e revela a Gláucio que outra vítima escapou por não estar no local.
b – Gláucio Alencar sabia que este alguém – que a polícia indica como sendo Fábio Brasil – seria executado, mas nada fez para impedir o crime.
É o que consta dos documentos…