O
governo federal e o Congresso Nacional fecharam na noite de ontem, terça-feira acordo sobre
um reajuste escalonado da tabela de Imposto de Renda, o que implicará um
impacto de pouco mais de 6 bilhões de reais sobre as receitas da União, disse o
ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Ele afirmou que,
apesar do impacto nas receitas, o governo vai encontrar recursos ao longo do
ano para não deixar de cumprir a meta fiscal.
A presidente Dilma
Rousseff deverá encaminhar uma Medida Provisória sobre o reajuste, acrescentou
Levy em entrevista a jornalistas.
A faixa de isenção de
IR e a primeira faixa com alíquota de 7,5 por cento vão ter reajuste de 6,5 por
cento, afirmou Levy.
A segunda faixa da
tabela com alíquota de 15 por cento será reajusta em 5,5 por cento; a terceira
faixa com alíquota de 22,5 por cento, em 5 por cento; e a quarta faixa com
alíquota de 27,5 por cento será reajusta em 4,5 por cento, segundo Levy.
A
nova tabela deverá valer a partir de abril, acrescentou o ministro.
O acordo foi
anunciado pelo líder do PMDB no Senado, Eunício de Oliveira (CE).
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