Depois
de mais de 20 horas de sessão, os senadores brasileiros, como era esperado,
decidiram pela admissibilidade do processo de abertura de impeachment da
presidenta Dilma Rousseff (PT), e consequentemente pelo seu imediato
afastamento.
No momento da
votação, que não durou dois minutos, 78 senadores estavam presentes. A decisão
pelo impeachment foi de 55 senadores, outros 22 votaram contra, nenhuma
abstenção e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), não votou. Apenas
três senadores estavam ausentes no momento da votação – o substituto de
Delcídio do Amaral, cassado do mandato na terça-feira (10), que ainda não tomou
posse e os peemedebistas Jader Barbalho e Eduardo Braga (por motivos de
doença).
A derrota foi maior
que o Governo Dilma Rousseff esperava, afinal logo na primeira votação do
impeachment no Senado Federal a Oposição já alcançou os 2/3 da Casa, que, num
futuro próximo, será necessário para o afastamento definitivo da presidenta
brasileira.
Agora a decisão do
Senado Federal será oficializada a Dilma Rousseff e a presidenta será afastada
durante o período que perdurar o processo, que poderá durar até 180 dias. Com o
afastamento da petista, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume a
Presidência da República, inclusive a posse deve acontecer ainda hoje
Os senadores
maranhenses votaram divididos. Edison Lobão (PMDB) e Roberto Rocha (PSB)
votaram pela abertura do impeachment, já João Alberto (PMDB) votou contrário.
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