Nesta
quarta-feira (11), a partir das 9h, o Plenário do Senado Federal deverá decidir
se abrirá ou não o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff
(PT).
Na sessão, cada
senador inscrito, terá cerca de 15 minutos para utilizar a Tribuna e após os
pronunciamentos dos senadores, terão direito a falar – por 15 minutos cada um –
o relator da Comissão Especial do Impeachment, senador Antonio Anastasia
(PSDB-MG), autor do parecer que defende a abertura do processo de impeachment,
e o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU),
responsável pela defesa da presidente.
A votação em si será
rápida, pois não serão utilizados os microfones, apenas o painel, ou seja o
sistema eletrônico, onde cada senador votará sim, não ou abstém-se de votar.
Para que o relatório
seja aprovado é necessário maioria simples dos senadores presentes. Após a
aprovação, o processo de impeachment será oficialmente aberto, a presidenta
Dilma afastada, assumindo o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o processo de
impeachment no Senado Federal será comandado pelo presidente do Supremo
Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Ninguém, nem mesmo o
Governo Dilma, tem dúvida que o relatório pela admissibilidade do impeachment
será aprovado nesta quarta-feira. A dúvida é se a Oposição consegue, já nessa
primeira votação, atingir o 2/3 do Senado Federal, ou seja, 54 senadores, que
serão necessários para o afastamento definitivo da presidenta Dilma após o
processo de impeachment.
A tendência é que
sim, mesmo nessa primeira votação mais de 54 senadores devem ser favoráveis ao
impeachment, o que será o golpe de misericórdia no Governo Dilma Rousseff.
Os três senadores do
Maranhão devem votar divididos, mas com a maioria sendo favorável a abertura do
impeachment. Os senadores Roberto Rocha (PSB) e Edison Lobão (PMDB) serão
favoráveis a admissibilidade do processo, já João Alberto (PMDB), se não mudar
de ideia, será contrário ao impeachment.
Para a Oposição,
enfim chegou o dia do “tchau querida”.
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