Apesar
de afirmar que não vai renunciar e que muitos vão se surpreender com seus atos
no comando da presidência da Câmara Federal, a pergunta é que todos fazem é:
até quando Waldir Maranhão resiste?
Waldir Maranhão
passou a ficar no centro do furacão e sofre bombardeio de todos os lados. Com
um histórico cheio de deslizes, Maranhão não é bem visto nem pelo grupo do
presidente afastado Eduardo Cunha e muito menos pelos opositores de Cunha.
O parlamentar
maranhense tem sido massacrado pela imprensa, que está trazendo à tona algumas
desvios de Waldir Maranhão, inclusive o fato dele também ser
investigado na Operação Lava Jato.
O Globo chegou a
dizer que Waldir Maranhão é um Severino Cavalcanti piorado. Já o Blog
Antagonista, um dos principais do Brasil, chamou o parlamentar maranhense de
indecente e pediu a sua imediata saída.
O QUE DIZ WALDIR
Como este Blog já disse, Waldir
Maranhão, presidente interino da Câmara Federal, ficou no centro do furacão e
passou a chamar a atenção da imprensa nacional que, como era esperado, está publiciando
as ações suspeitas do parlamentar maranhense.
Na edição
desta semana da Revista VEJA, apresenta áudios e relatos que comprovariam que
Waldir Maranhão “assessorou” quadrilha de doleiro. Abaixo a matéria que
compromete e muito o presidente interino da Câmara Federal.
Como este Blog já disse, Waldir
Maranhão, presidente interino da Câmara Federal, ficou no centro do furacão e
passou a chamar a atenção da imprensa nacional que, como era esperado, está publiciando
as ações suspeitas do parlamentar maranhense.
Na edição
desta semana da Revista VEJA, apresenta áudios e relatos que comprovariam que
Waldir Maranhão “assessorou” quadrilha de doleiro. Abaixo a matéria que
compromete e muito o presidente interino da Câmara Federal.
Alçado
à cadeira de presidente da Câmara com a decisão do Supremo Tribunal Federal de
afastar Eduardo Cunha, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) é um legítimo
representante do baixo clero do Congresso Nacional. Aliado de Cunha, a quem já
prestou alguns valiosos favores – como assinar despachos destinados a retardar
o processo de cassação do peemedebista -, a última vez que Maranhão teve seus
minutos de fama foi na votação do impeachment de Dilma Rousseff. Ele era tido,
até então, como voto certo pela saída da presidente. Mas, de última hora,
cortejado pelo PT e convidado a visitar o bunker montado pelo ex-presidente
Lula em um hotel de Brasília, mudou de lado. Com a sessão já em curso, e
ladeado por próceres petistas, Maranhão correu para anunciar que votaria contra
o impeachment. Ele é conhecido como um político que, digamos, não desperdiça
oportunidades. Não por acaso, e a despeito da amizade com Eduardo Cunha, na
quinta-feira ele não se fez de rogado quando surgiu a chance de substituí-lo:
tão logo saiu a liminar do ministro Teori Zavascki, correu para ocupar o
gabinete do amigo.
Veterinário por formação, e no exercício de seu
terceiro mandato de deputado federal, Maranhão foi eleito vice-presidente da
Câmara em fevereiro do ano passado. Junto com Cunha. E com a bênção de Cunha.
Como um parlamentar atento a oportunidades, Maranhão, claro, não deixou o petrolão
passar batido – e, por isso, integra o extenso rol de excelências investigadas
pela Operação Lava Jato: está entre as dezenas de deputados e senadores que, em
troca de apoio ao governo, recebiam do doleiro Alberto Youssef parcelas
regulares da propina oriunda dos desvios na Petrobras. Como um parlamentar
atento a oportunidades, Waldir Maranhão aparece enredado em outras histórias
comprometedoras que também estão sob a lupa das autoridades. Uma delas, repleta
de provas robustas, está em poder da Procuradoria-Geral da República há pelo
menos dois anos. Diz respeito à parceria entre Waldir Maranhão e um conhecido
doleiro de Brasília, Fayed Traboulsi.
Fayed comandava, na capital da República, um
esquema de corrupção paralelo à rede de Youssef no petrolão. Por vezes, a dupla
de doleiros fazia parcerias pontuais. Como Fayed mantinha suas operações em
Brasília, nas emergências o paranaense Youssef utilizava seus serviços – o
esquema brasiliense funcionava como uma espécie de sucursal do banco
clandestino do operador do petrolão. Em comum, sempre, a ligação estreita entre
os doleiros e personagens do mundo da política. Fayed, porém, tinha seus
próprios negócios. Um deles, desbaratado pela Operação Miqueias, uma parceria
da Polícia Federal com o Ministério Público do Distrito Federal, tinha por
objetivo vender títulos podres a fundos de pensão de servidores públicos. O
esquema, que desviou mais de 50 milhões de reais, funcionava graças à sempre
lucrativa joint-venture como os políticos. Eles abriam caminho para que os
negócios saíssem e, em troca, recebiam uma parcela do lucro na forma de
propina. É justamente aí que entra o sucessor de Eduardo Cunha na presidência
da Câmara.
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