Definitivamente
o presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP-MA) vai virando um
político folclórico. Depois da traquinagem de decidir anular a votação do
impeachment na Câmara e praticamente parar o Brasil, Maranhão voltou atrás e
anulou seu próprio ato.
Já na madrugada desta
terça-feira (10), Waldir Maranhão novamente surpreendeu. Depois que Renan
Calheiros acabou com a “brincadeira” do presidente interino da Câmara, Waldir,
que ameaçou ir ao Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente decidiu pela
anulação do seu próprio ato.
A Secretaria Geral da
Mesa da Câmara recebeu a decisão da revogação por volta de 00h20. Maranhão
assinou dois ofícios – um com a revogação da decisão e outro destinado ao
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informando sobre a nova
deliberação, que deverá ser publicada nesta terça (11).
“Revogo a decisão por
mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões
do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de
2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade
n.1/2015”, diz o texto do ofício assinado por Waldir Maranhão.
O conselheiro de
Waldir Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) já se posicionou e não gostou
da decisão do amigo, mas discordou respeitosamente e voltou a salientar a
coragem do presidente interino da Câmara Federal.
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Definitivamente
a amizade e principalmente os conselhos do governador Flávio Dino (PCdoB),
parecem não terem feito muito bem ao presidente interino da Câmara Federal,
Waldir Maranhão (PP-MA).
Flávio Dino segue
parecendo e agindo mais com um militante estudantil do que propriamente como um
governador, pior é que parece querer arrastar outros políticos para sua
juventude interminável.
Inicialmente, Dino
convenceu Waldir Maranhão, na votação do impeachment na Câmara Federal, a mudar
de voto e trair Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente do Legislativo
Federal.
Waldir “caiu na
lábia” do comunista e votou contra a abertura do processo de impeachment. O
resultado foi terrível para o deputado maranhense, pois perdeu a confiança de
Cunha e principalmente pelo fato de ter perdido o comando do seu partido no
Maranhão. O PP maranhense passou a ser comandado pelo jovem André Fufuca.
No segundo conselho
de Flávio Dino, o estrago foi ainda pior. O comunista aconselhou Waldir
Maranhão a tomar uma decisão esdruxula, intempestiva, extemporânea e absurda:
anular a votação de abertura do processo de impeachment contra a presidenta
Dilma na Câmara Federal.
Waldir novamente
seguiu o conselho do amigo e praticamente sepultou sua vida política. A decisão
que virou chacota nacional e não serviu para absolutamente nada, deixou o
presidente interino da Câmara Federal em situação calamitosa.
Depois de seguir o
conselho de Flávio Dino, Waldir Maranhão corre o risco de ser expulso do PP, a
Mesa Diretora quer seu afastamento imediato do cargo que ocupa e deputados do
DEM e PSD querem até a cassação do deputado por quebra de decoro parlamentar e
suposto abuso de autoridade.
Além de ter virado
folclore e para muitos um “pau mandado”, Waldir Maranhão corre o risco de sofrer
todas essas penalidades citadas acima. Isso sem falar no fato de que a atitude
inconsequente despertou a atenção da imprensa nacional, que voltou a abordar
algumas traquinagens e que culminou com a perda do emprego “fantasma” do filho
no Tribunal de Contas do Estado.
Depois do “caldo
derramado”, Waldir Maranhão voltou atrás da própria decisão e anulou o próprio
ato, tentando amenizar sua situação.
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,MATÉRIA DE CAPAS
Pelo
menos dois jornais brasileiros, através de suas capas, retrataram bem e
fielmente o triste, mais ao mesmo tempo cômico, episódio proporcionado pelo
presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP-MA).
As capas dos jornais,
O Correio Braziliense e O Estado do Maranhão, foram fidedignas ao momento e a
patacoada de Waldir Maranhão. O Blog nem precisa detalhar muito, afinal as
capas “falam por si”. Cliquem duas vezes nas capas para amplia-las.
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