A situação do deputado estadual Hemetério Weba (PP) se complicou definitivamente após a impugnação apresentada pela defesa do parlamentar ter sido rejeitada pela juíza Patrícia Bastos de Carvalho Correia, da Vara Única de Santa Luzia do Paruá.
Com a rejeição da impugnação de Hemetério Weba, a Justiça do Maranhão autorizou o prosseguimento do cumprimento de sentença por ato de improbidade administrativa, que condenou o parlamentar à suspensão dos direitos políticos por três anos, pagamento de multa civil superior a R$ 626 mil e proibição de contratar com o poder público pelo mesmo período.
O processo em questão é referente a um episódio ocorrido durante a gestão de Hemetério como prefeito de Nova Olinda do Maranhão, quando ele teria promovido sua imagem pessoal por meio de publicidade institucional, veiculada em jornal de grande circulação no Maranhão. Por esse ato, foi condenado à suspensão dos direitos políticos por três anos, ao pagamento de multa civil equivalente a 20 vezes o salário recebido em 2006 (R$ 120 mil à época), além da proibição de firmar contratos com o poder público pelo mesmo período.
No entanto, segundo a magistrada, a sentença transitou em julgado após o recurso de apelação interposto pela defesa ter sido rejeitado por ausência de preparo. A juíza também destacou que o deputado tentou anular a condenação por meio de diversas medidas judiciais, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas não logrou êxito.
Agora a decisão deve ser comunicada ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) sobre a suspensão dos direitos políticos de Hemetério Weba.
Caso Hemetério perca o mandato, Helena Duailibe, segunda suplente do PP, deverá assumir a vaga, uma vez que o primeiro suplente, Catulé Júnior, assumiu em definitivo no início do ano, após o deputado Rildo Amaral ter sido eleito prefeito de Imperatriz.
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