O que já vinha sendo especulado, foi oficializado na tarde de ontem, quinta-feira (09). O ministro Luís Roberto Barroso anunciou que antecipará sua aposentadoria no Supremo Tribunal Federal (STF), encerrando assim uma trajetória de mais de doze anos na Corte.
“É hora de seguir novos rumos. Não tenho apego ao poder e gostaria de viver a vida que me resta sem as responsabilidades do cargo. Os sacrifícios e os ônus da nossa profissão acabam se transferindo aos familiares e às pessoas queridas. Foi uma decisão longamente amadurecida que nada tem a ver com fatos da conjuntura atual. Há dois anos, comuniquei o presidente da República (Lula) sobre essa possível intenção. Essa é a última sessão plenária de que participo”, anunciou.
Barroso foi indicado para o STF em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff e só se aposentaria em 2033, quando completaria 75 anos, mas acabou antecipando sua saída em oito anos.
Diante da decisão de Barroso, os bastidores do Governo Lula e do Judiciários estão movimentados.
A tendência é que o presidente Lula indique para o STF o atual advogado-geral da União, Jorge Messias, mas correm por fora o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho.
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