A semana
que se inicia hoje é a última antes da votação do Impeachment da presidenta
Dilma Rousseff (PT) na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Pelo menos é
essa a previsão do calendário do processo, que prevê a apreciação do parecer do
relator na próxima segunda-feira, 11. Hoje também vence o prazo para Dilma
apresentar sua defesa à comissão.
Será
também uma semana de pressões e articulações para os 18 deputados federais
maranhenses, tanto os que compõem a Comissão – Weverton Rocha (PDT), Júnior
Marreca (PEN) e André Fufuca (PP) – quanto para os demais membros da bancada.
A
princípio, cinco deputados são assumidamente contra o impeachment da presidenta:
os próprios Weverton e Marreca, além de Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Zé
Carlos (PT) e Aluísio Mendes (PTN).
Outros
cinco são declaradamente a favor de afastar Dilma: Eliziane Gama (PPS), José
Reinaldo Tavares (PSB), Juscelino Filho (DEM), André Fufuca (PP) e João Castelo
(PSDB).
Os demais
oito parlamentares estão naquela zona da chamada indecisão. E são exatamente
esses parlamentares o alvo de Dilma Rousseff, não para barrar o impeachment na
comissão – que ela já dá como perdida – mas para convencê-los a derrubar o
parecer em plenário, a partir do próximo dia 15.
A semana
que começa hoje, portanto, será de intensas conversas de coxia, articulação de
bastidores, bate-papos animados em casa e na Câmara, a fim de convencer cada um
dos envolvidos no processo de impeachment.
E a
partir da sexta-feira, 15, os deputados passarão a ter os olhos do Brasil
voltados para eles, quando começa a votação em plenário, processo que deve
durar até domingo, devido ao fato de que, cada um, tem até um minuto para justificar
o voto.
E a sorte
de Dilma está lançada.
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