O governador Flávio Dino (PCdoB)
e o senador Roberto Rocha (PSB) devem protagonizar uma guerra surda nas
eleições de Imperatriz, ainda que não admitam publicamente a rusga. Dino
percebeu que corria o risco de perder o controle da prefeitura local com a
provável vitória do ex-prefeito Ildon Marques, que se filiou ao partido de
Rocha.
Agora, o
governador corre para tentar juntar os cacos da “sangrenta batalha” que seus
aliados travam pela condição de ser o candidato governista na cidade. Desde o
início da pré-campanha, Dino achou que as coisas se resolveriam na própria
Imperatriz, pela articulação do prefeito Sebastião Madeira (PSDB).
Ocorre
que, pela falta de um nome de sua confiança, e pelo distanciamento que tem da
suplente de deputada federal Rosângela Curado (PDT), Madeira tentou criar uma
candidatura alternativa – primeiro com o secretário de Infraestrutura, Clayton
Noleto (PCdoB); depois, com o também comunista deputado estadual Marco Aurélio.
Nenhum
dos dois conseguiu superar a pedetista e ainda ajudaram Ildon Marques a crescer
nas pesquisas e se distanciar dos adversários. Percebendo o espaço aberto,
Roberto Rocha aproximou-se de Marques e o convenceu a entrar no PSB.
Só depois
da filiação do ex-prefeito ao partido do senador é que o governador e seus
aliados perceberam o risco de perder a eleição no segundo maior colégio
eleitoral do estado. Agora, tentam unir no mesmo palanque Madeira, Rosângela e
Marco Aurélio, já com um forte grau de animosidade entre eles.
E Ildon
Marques já trabalha, inclusive, no fortalecimento de seu palanque,
aproximando-se do PMDB, que tem Assis Ramos como pré-candidato. A guerra em
Imperatriz só está começando.
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