domingo, 22 de setembro de 2013


CAÇADA  AO TESOURO
           Diariamente chega à minhas mãos, textos, letras de músicas, poesias, crônicas, textos, livros, CDs e DVDs de música, de shows, sempre com as mesmas deixas: “Leia e me diga o que achou,  - Ouça e me diga o que achou, - Veja e me diga o que achou, e por aí vai e de tanto dar a minha opinião, acabei por me tornar um crítico autodidata em música e literatura. Esta semana, visitou-me o diretor do Bacabal Esporte Clube e articulador político, o senhor Hermano Nogueira e me presenteou com um DVD de filme, e para a minha grata surpresa, se tratava de uma produção bacabalense, com pessoas que eu conheço, algumas são amigas e o jargão foi o mesmo:- Assiste e me diga o que achou? Era o filme “Caçada ao tesouro”

Apesar de ser fissurado por cinema, nunca me passou pela cabeça tecer e publicar algum comentário sobre algum filme, e me coube essa tarefa. Pra começo de conversa, confesso que já vi uma série de filmes no estilo como por exemplo “Ai que vida”, “Os dois filhos de Francisco”, “Chico Xavier”, “Zé das Cachorras”, “Tapete vermelho”, quase toda a produção de Mazaroppi, dentre outras, produções relativamente baratas, que os telespectadores compram em bancas para ver no fim de semana e alguns deles até me surpreenderam, ou por serem engraçados, ou por serem bons, ou por serem interessantes, ou por serem pobres em tudo e até por serem péssimos, um verdadeiro disperdi cio de tempo e dinheiro,  daqueles que você bota no aparelho e em menos de cinco minutos aperta a tecla ejetc.
Diretor Rogê Francê
Quando o filme “Caçada ao tesouro” começou e eu ví aquela casa de barro coberta de palha e aquele velho morrendo, já pude perceber que o roteiro era bom, e logo o ator, que também assina a trilha sonora, Jhonny Rock Blues, _de quem sou fá incondicional – era quem representava, sabia que veria o filme todo. Como um efeito dominó, as pedras iam caindo em cada cena e ver Dr. Bento Vieira, Bentinho, Estelmo, Laércio e Marinho (esses eu conheço)em cena, afirmei pra eu mesmo. “A cultura dessa cidade ainda vai ensinar o mundo”. Como roteiro, o autor Rogê Francê, foi de uma perspicácia muito grande, embora com poucos recursos, ele conseguiu arregimentar a policia Civil, a Militar, a imprensa local, viajou pra fora do estado, contou várias estórias dentro do seu texto e conseguiu levar a nossa cidade para dentro de muitas casas e quem sabe, pouco em breve, para dentro de grandes salas de cinema por esse Brasilzão a fora..  Não há o que temer nessas pequenas produções para consumo caseiro, é muito divertida, reveladora e até emocionante ver amadorismo na tela, pois esse amadorismo, é justamente o que condiz com a realidade, esse é o verdadeiro tesouro de uma caçada que está apenas começando.
 Não quero falar aqui de pequenos erros de continuísmo e contra regra, como por exemplo, a atriz morreu no meio do filme e aparece viva no final, mas de talento e vontade de acertar..
ASSIM NA VIDA COMO NA TELA
O  ator Marinho, teve um excelente desempenho como garimpeiro e principalmente como degustador de um bom uísque, coisa que ele trouxe da vida real para a encenação. O certo é que Bacabal acordou para a sétima arte e se alguém quiser criticar a “Caçada ao tesouro”, que critique construtivamente e que as nossas autoridades constituídas, deem apoio, não só para o cinema, mas para a música, a ´poesia, as artes plásticas, o teatro, o artesanato, enfim, a cultura em geral.
Valeu a todos os patrocinadores, os autores, os atores, os figurantes, os diretores e todos que ficaram por trás das cãmeras. Pelo menos, na ficção, vocês acharam o El Dorado em Bacabal, aproveitem a curtam bem todo esse ouro e se a “Caçada ao tesouro” não agradou a alguma pessoa, lembrem- se: É  melhor desagradar a um e fazer tudo , do que desagradar a todos e não fazer nada. E vocês fizeram. Continuem.

- E o portal ´pro outro mundo?

Ahhhhh!!!Esse é outro filme.

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