ESFERA TORTA
Tu que me torturas, oh! mulher ingrata
Que do nada me sufoca
Faca afiada que me corta
Me levando ao extremo da desgraça
Tu que sem querer me força
A descer na podridão da minha fossa
Só que esse tormento não importa
Essa é minha sina
E tu a guilhotina que me corta
Se portanto estás contigo incômoda
Que essa solidão seja a porta
Pra que eu vague nessa esfera torta.
Paulo campos


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