domingo, 9 de dezembro de 2018

DIAGNOSE - DICA E SAÚDE - HIV


O que é HIV?
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por exemplo:
·         período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
·         infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
·         supressão do sistema imune.
O que é sistema imunológico?
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa estão os linfócitos T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, eles aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os microrganismos estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids.
IMPORTANTE:  Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a aids apareça.
O que é janela imunológica?
Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).
Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra.
É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.
O que são Infecções Sexualmente Transmissíveis?
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.
A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
Como ocorre a transmissão da AIDS / HIV?
A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas:
·         Sexo vaginal sem camisinha.
·         Sexo anal sem camisinha.
·         Sexo oral sem camisinha.
·         Uso de seringa por mais de uma pessoa.
·         Transfusão de sangue contaminado.
·         Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
·         Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Condutas que não transmitem a Aids
É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas:
·         Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.
·         Masturbação a dois.
·         Beijo no rosto ou na boca.
·         Suor e lágrima.
·         Picada de inseto.
·         Aperto de mão ou abraço.
·         Sabonete/toalha/lençóis.
·         Talheres/copos.
·         Assento de ônibus.
·         Piscina.
·         Banheiro.
·         Doação de sangue.
·                   Pelo ar.

Como é feito o diagnóstico da AIDS / HIV?
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica.
IMPORTANTE:  As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Quais são os sintomas da Aids / HIV
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste.

TRATAMRNTO DE HIV
Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas, conforme relação abaixo:
Item
Descrição
Unidade de fornecimento
1
Abacavir (ABC) 300mg
Comprimido revestido
2
Abacavir (ABC) solução oral
Frasco
3
Atazanavir (ATV) 200mg
Cápsula gelatinosa dura
4
Atazanavir (ATV) 300mg
Cápsula gelatinosa dura
5
Darunavir (DRV) 75mg
Comprimido revestido
6
Darunavir (DRV) 150mg
Comprimido revestido
7
Darunavir (DRV) 600mg
Comprimido revestido
8
Dolutegravir (DTG) 50mg
Comprimido revestido
9
Efavirenz (EFZ) 200mg
Cápsula gelatinosa dura
10
Efavirenz (EFZ) 600mg
Comprimido revestido
11
Efavirenz (EFZ) solução oral
Frasco
12
Enfuvirtida (T20)
Frasco-ampola
13
Entricitabina 200mg + tenofovir 300mg
Comprimido revestido
14
Estavudina (d4T) pó para solução oral
Frasco
15
Etravirina (ETR) 100mg
Comprimido revestido
16
Etravirina (ETR) 200mg
Comprimido revestido
17
Fosamprenavir (FPV) 50mg/mL
Frasco
18
Lamivudina (3TC) 150mg
Comprimido revestido
19
Lamivudina 150mg + zidovudina 300mg (AZT + 3TC)
Comprimido revestido
20
Lamivudina (3TC) solução oral
Frasco
21
Lopinavir 100mg + ritonavir 25mg (LPV/r)
Comprimido revestido
22
Lopinavir 80mg/mL + ritonavir 20mg/mL (LPV/r solução oral)
Frasco
23
Lopinavir/ritonavir (LPV/r) 200mg + 50mg
Comprimido revestido
24
Maraviroque (MVC) 150mg
Comprimido revestido
25
Nevirapina (NVP) 200mg
Comprimido simples
26
Nevirapina (NVP) suspensão oral
Frasco
27
Raltegravir (RAL) 100mg
Comprimido mastigável
28
Raltegravir (RAL) 400mg
Comprimido revestido
29
Ritonavir (RTV) 100mg
Comprimido revestido
30
Ritonavir (RTV) 80mg/mL
Frasco
31
Tenofovir (TDF) 300mg
Comprimido revestido
32
Tenofovir 300mg + lamivudina 300mg
Comprimido revestido
33
Tenofovir 300mg + lamivudina 300mg + efavirenz 600mg
Comprimido revestido
34
Tipranavir (TPV) 100mg/mL
Frasco
35
Tipranavir (TPV) 250mg
Cápsula gelatinosa mole
36
Zidovudina (AZT) 100mg
Cápsula gelatinosa dura
37
Zidovudina (AZT) solução injetável
Frasco-ampola
38
Zidovudina (AZT) xarope
Frasco
Como prevenir a Aids / HIV?

A melhor técnica de evitar a Aids / HIV é a pretenção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis para responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV.
Intervenções biomédicas
São ações voltadas à redução do risco de exposição, mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente utilizados no Brasil; e intervenções biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV).
Como exemplo do primeiro grupo, tem-se a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel lubrificante. Os exemplos do segundo grupo incluem o Tratamento para Todas as Pessoas – TTP; a Profilaxia Pós-Exposição – PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP.
Intervenções comportamentais
São ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a mudanças de comportamento da pessoa e da comunidade ou grupo social em que ela está inserida.
Como exemplos, podem ser citados: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de comunicação e educação entre pares.
Intervenções estruturais
São ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.
Podemos enumerar como exemplos: ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, LGBTfobia e demais preconceitos; promoção e defesa dos direitos humanos; campanhas educativas e de conscientização.
Como forma de subsidiar profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) de saúde para o planejamento e implementação das ações de Prevenção Combinada, o Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais apresenta um conjunto de recomendações, expressas na publicação “Prevenção Combinada do HIV: Bases conceituais para profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) de saúde".
Espera-se que, a partir da leitura do documento, tenham-se mais elementos para responder às necessidades específicas de determinados públicos a determinadas formas de transmissão do HIV.
Representação gráfica da Prevenção Combinada

Uma das maneiras de pensar a Prevenção Combinada é por meio da "mandala". O princípio da estratégia da Prevenção Combinada baseia-se na livre conjugação dessas ações, sendo essa combinação determinada pelas populações envolvidas nas ações de prevenção estabelecidas (população-chave, prioritária ou geral) e pelos meios em que estão inseridas.
Populações-chave

A epidemia brasileira é concentrada em alguns segmentos populacionais que, muitas vezes, estão inseridos em contextos que aumentam suas vulnerabilidades e apresentam prevalência para o HIV superior à média nacional, que é de 0,4%. Essas populações são:
·         Gays e outros HSH.
·         Pessoas trans.
·         Pessoas que usam álcool e outras drogas.
·         Pessoas privadas de liberdade.
·         Trabalhadoras do sexo
Populações prioritárias

São segmentos populacionais que possuem caráter transversal e suas vulnerabilidades estão relacionadas às dinâmicas sociais locais e às suas especificidades. Essas populações são:
·         População de adolescentes e jovens.
·         População negra.
·         População indígena.
·         População em situação de rua
Pré-natal
Durante a gestação e no parto, pode ocorrer a transmissão do HIV (vírus causador da aids), e também da sífilis e da hepatite B para o bebê. O HIV também pode ser transmitido durante a amamentação. Por isso as gestantes, e também suas parcerias sexuais, devem realizar os testes para HIV, sífilis e hepatites durante o pré-natal e no parto.
O diagnóstico e o tratamento precoce podem garantir o nascimento saudável do bebê. Informe-se com um profissional de saúde sobre a testagem.
Que testes a gestante deve realizar no pré-natal?
·         Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.
·         Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis.
·         Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites.
·         Em caso de aborto: sífilis.
Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser realizado no momento do parto, caso a gestante não tenha recebido a vacina.
E se o teste for positivo para o HIV durante a gestação?
As gestantes que forem diagnosticadas com HIV durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante toda gestação e, se orientado pelo médico, também no parto. O tratamento previne a transmissão vertical do HIV para a criança.
O recém-nascido deve receber o medicamento antirretroviral (xarope) e ser acompanhado no serviço de saúde. Recomenda-se também a não amamentação, evitando a transmissão do HIV para a criança por meio do leite materno
IMPORTANTE:  Mulheres com diagnóstico negativo para HIV durante o pré-natal ou parto devem utilizar camisinha (masculina ou feminina) nas relações sexuais, inclusive durante o período de amamentação, prevenindo a infecção e possibilitando o crescimento saudável do bebê.
Testagem para o HIV
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV (o vírus causador da aids), e também para diagnostico da sífilis e das hepatites B e C. Existem, no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos.
Os testes rápidos são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido orale fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos.
Quando fazer o teste de HIV?
O teste de HIV deve ser feito com regularidade e sempre que você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha. É muito importante que você saiba se tem HIV, para buscar tratamento no tempo certo, possibilitando que você ganhe muito em qualidade de vida. Procure um profissional de saúde e informe-se sobre o teste.
Por que usar preservativos?
O preservativo, ou camisinha, é o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites. Além disso, ele evita uma gravidez não planejada.
Existem dois tipos de camisinha: a masculina, que é feita de látex e deve ser colocada no pênis ereto antes da penetração; e a feminina, que é feita de latex ou borracha nitrílica e é usada internamente na vagina, podendo ser colocada algumas horas antes da relação sexual, não sendo necessário aguardar a ereção do pênis.
Onde pegar os preservativos?
Os preservativos masculino e feminino são distribuídos gratuitamente em qualquer serviço público de saúde. Caso você não saiba onde retirá-los, ligue para o Disque Saúde (136).
Saiba que a retirada gratuita de preservativo nas unidades de saúde é um direito seu; por isso, não devem ser impostas quaisquer barreiras ou condições para que você os obtenha. Retire quantos preservativos masculinos ou femininos você julgar que necessite.
Como usar os preservativos?
Manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes - assim você não erra na hora. Durante as preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso.

ATENÇÃO: Nunca reutilize a camisinha e também nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo, pois ela pode se romper ou estourar.
PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)
A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:
·         Violência sexual.
·         Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha).
·         Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).
A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades e possibilidades de cada pessoa e evitar novas infecções pelo HIV, hepatites virais e outras IST.
Como funciona a PEP para o HIV?
Como profilaxia para o risco de infecção para o HIV, a PEP consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção em situações de exposição ao vírus.
Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.
Recomenda-se avaliar todo paciente com exposição sexual de risco ao HIV para um eventual episódio de infecção aguda pelos vírus das hepatites A, B e C.
Onde encontrar a PEP?
A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS. Veja aqui os serviços que realizam atendimento de PEP.
Direitos das pessoas portadoras do vírus HIV
Pela Constituição brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos; entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.

 Por Dr. Otávio Pinho Filho

sábado, 8 de dezembro de 2018

RAPIDINHAS DO SÁBADO

Quem aniversariou no fim de semana que passou foi o empresário bacabalense Rubinho Coimbra. A festa rolou com muita cerveja e churrasco e foi tudo entre família. No flagrante fotográfico na selfie do seu irmão Francisco Carlos, o próprio Rubinho, sua esposa Cida e sua cunhada Ana Lúcia. Ao Rubinho, muitos anos de vida e muitas felicidades. 
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E atenção poetas e cordelistas bacabalenses. Estão abertas as inscrições para o concurso de "Versos de Cordel" da Franciane Negócios e Cia. Ligue para o número do banner, se informe, faça seu verso de cordel e se inscreva e boa sorte.
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Já recuperado de um probleminha cardíaco, o músico internacional Gil Estrela fará ainda este mês, um tributo ao cantor Jerry Adriani . O local deve ser a Feirinha Cultural.
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E quem passou o final de semana na Ilha do amor foi o pedreirense, poeta, letrista, compositor, cordelista, improvisador, blogueiro e empresário Paul Getty. Ele, juntamente com a sua esposa, a belíssima paraense Sergylene, aproveitaram a noite de sexta-feira para um show do Elvis Presley cover. Muita emoção.
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O poeta esteve na quinta-feira em Bacabal juntamente com o empresário e mestre de cozinha Polyarte. Na oportunidade fomos almoçar no restaurante Iaiá onde batemos um longo papo. De Bacabal ele seguiu para Capinzal do Norte, cidade onde tem negócios. 
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E quem está a todo vapor arrumando estradas vicinais, pontes e bueiros na zona rural de Bacabal, é a dupla Edvan Brandão e Graciete Trabulsi, prefeito e vice. As obras, feitas pela secretaria de obras, gestão sensacional de Carlos Jorge, já amenizaram, e muito, a vida de algumas comunidades. 
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 E a família Branco viveu dias felizes em pequenos espaços.  Primeiro foi o aniversário da linda Monique, depois foi a vez da super mãezona Karime e por ultimo, no dia 4, foi a vez de Fernanda trocar de idade. A todas, muitas felidades e muitos anos de vida. 
E quem fez um grande sucesso na Feira de Ciências da cidade de Altamira, foi o jovem Gustavo Pageú. Filho do Casal Márcia e Majú, ele fez uma brilhante dissertação sobre problemas cardíacos. Foi muito aplaudido.
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Á equipe liderada por Gustavo Pageú montou seu stand e foi a grande sensação da feira.
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E quem esteve linda na sua festa de formatura foi a gatinha Ana Clara Lopes. Filha de Raimundo Máximo e Raabe, irmá de Ana Catarina, neta de Dalva Lopes e Cidinha, a festa foi completa. Tá todo mundo feliz.
E essa é pra você que quer passar de ano, quer passar no vestibular, quer passar no ENEM, quer passar no vestibular. Chegou em Bacabal o Reforço Escolar no Espaço Ciência. O aulão conta com acompanhamento individual, aulas particulares e auxílio de tarefa. As aulas são ministradas pelos renomados professores Arquimedes Frasão e Pedro Neto. Ligue nos números do banner e se informe
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E nada melhor do que brindar este lindo sábado com uma poesia de um dos maiores nomes de nossa literatura, o ícone premiadíssimo Eloy Melônio.
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 é só felicidades nesse casal pop som. Ela, Vanessa Serra, Jornalista, DJ, cantora,  produtora do programa Algo Mais da Paulinha Lobão. Ele, Capella, empresário, sonoplasta e ciclista fundista. Vale até uma Cerveja. Tim tim.
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E quem anda distribuindo charme, simpatia e muita beleza nas redes sociais é a super mulher Tenilde Teixeira. Poetiza e professora, ela sabe tudo da arte de sorrir. Vale um vinho nesse tempo frio. 
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Acho essa turma muito inteligente, não perde tempo e está sempre nos surpreendendo. Essa é demais. 
++++++++++ 
E para completar, a galera da charge, como sempre, antenada nos acontecimentos, nas datas comemorativas. Coitado, deixaram o Saci Pererê em apuros nesse natal. Uma pérola.
++++++++++ 
E aí, meu amigo Lambal. O que vamos fazer neste sábado nublado?



DIDA MARANHÃO - UM CENÁRIO PARA ALÉM DA TELA


E Bacabal não se destaca nacional e internacionalmente só na música com o saudoso Papete, na poesia com Isaías do Maranhão, na Literatura com Padre João Mohana, no futebol com Domingos, Dutra e Guilherme, no teatro com Rafaela Lemos, no Direito com Charles Dias, na oncologia com Dr. Itaguacy, na oftalmologia com Dr. Eufrásio, na ortopedia com Dr. Roberto Bringel, na cirurgia plástica com Dr. Pedro Filho, na culinária com dona Maria Nazaré, na politica com o senador João Alberto, dentre outros destaques nas mais diversas áreas. Aqui iremos falar de uma linda bacabalense que, longe dos olhos de sua cidade natal, faz um grande sucesso e arrebata prêmios importantes e disputadíssimos.


Filha do casal Nonato Gomes e dona Jace, ela nasceu em uma época em que o Brasil se abria para novas descobertas culturais, como o Cinema Novo de Glauber Rocha. Criança danada nas ruas de terra de Bacabal, em meio a tantas irmãs, Cleonice, Cleilde, , Clarisse, Claudieth, Clodomir, Selma e Carmem, e muitas outras amigas, ela sempre gostou de aprender, e crescendo, desbravou a sua própria mata de curiosidades e na sequencia, como consequência, liberou seu talento, e hoje, no mundo da sétima arte, se tornou uma verdadeira vencedora e uma admirada celebridade.
Sob a luz dos holofotes, ela é Cleonildes Beserra de Magalhaes, nome que usa apenas para assinar documentos, ela é Dida Magalhães, que herdou de um ex-namorado, o cantor e compositor Chico Maranhão, o cognome e hoje é a star premiadíssima Dida Maranhão.
Estudiosa, recicladora, arquiteta por conveniência, ela nunca se deixou, levar por qualquer facilidade, muito menos por dificuldades. Sempre de índole forte, caráter retilíneo e perspectivas futuristas, ela dá um show, literalmente um show, por todos os cenários em que atua. É ela na tela.
Entre tantas conquistas, Dida Maranhão dirigida por Luiz Mário de Oliveira, arrebatou o Prêmio de Melhor Diretora de Arte pelo filme longa metragem  “Aurora, o encontro dos polos”, na 11ª Edição do Festival Maranhão na Tela, que aconteceu no Golden Shopping Calhau, sala Platinum, Cinoplex, Calhau.
Muitos prêmios Dida Maranhão ganhou também como atriz, sendo a melhor atuando no longa “Jangada”. Atuou também no longa “A Biogênese”, dirigiu a arte no curta “De fora para dentro” de Manuela Farias que foi selecionado para o19° Festival Internacional de Cinema LGBT.

Dida Maranhão tem estilo próprio, mutante, é várias em uma só, é hippie, é dondoca, é senhora, é social, é elegante, é fina, é encantadora em todas as suas fases, e frases, por mais que digam muita coisa, nunca definirão o todo e o tudo dessa grande máquina de fazer arte, nunca definirão a mulher, a mãe, a filha, a companheira, a artista em plena e constante produção.

Dida Naranhão nos surpreende a cada ato, a cada cena, a cada atuação, a cada direção. Claquete - Luz, câmera, nação, é Dida em ação para o mundo assistir a sua atuação em um cenário que pode até ser pobre, mas diante de tanto talento, enriquece aos olhos do mundo e da vida.

É ela, é Dida na tela. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

TRUNFO QUE EDUARDO BRAIDE NÃO DEU AOS COMUNISTAS



Muitos estão questionando o voto do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), diante do Projeto de Lei 239/2018, que ficou conhecido como Pacote de Maldades do Governo Flávio Dino.
Braide foi contra o Projeto de Lei, mas não no seu todo e sim em boa parte, principalmente na questão do aumento, mais uma vez, da alíquota do ICMS, que ocasionará no reajuste de inúmeros produtos aos maranhenses, como o valor do combustível, entre outros.
Tanto que o parlamentar trabalhou pela aprovação de emendas que fariam as devidas correções ao projeto. O próprio Braide, no dia anterior da votação, utilizou as redes sociais para deixar claro o seu posicionamento e a sua emenda.
“Apresentei uma emenda que retira do PL 239/2018 o fim dos incentivos fiscais a comerciantes maranhenses; o aumento do ICMS sobre a gasolina, diesel, refrigerante e diversos produtos; o aumento da multa e juros nos débitos do IPVA e o fim dos incentivos fiscais (redução de 60% da base de cálculo) na aquisição de veículo novo por comerciantes que o utilizem como meio essencial ao exercício de sua atividade econômica”, afirmou.
Só que o Governo Flávio Dino não aceitaria jamais a iniciativa e manteve na integra o Projeto de Lei 239/2018, não só com os benefícios, que atende a poucos, mas principalmente com o aumento do ICMS, que atinge a todos.
Com o poder da mídia, a maioria atrelada ao Palácio dos Leões, o Governo Flávio Dino já começou a tentar passar a imagem de que os deputados que votaram contra o projeto, estariam contra os poucos benefícios que o tal projeto alcançou, e não que esses parlamentares foram contra o aumento do ICMS e o consequentes reajustes de inúmeros produtos.
É óbvio que agora, no calor do debate e com a discussão no auge, o cidadão saberá bem diferenciar a situação, mas num outro momento, com o assunto já esquecido, os comunistas tentarão passar a imagem que os deputados que foram contra o Pacote de Maldades, foram contra os poucos benefícios alcançados pelo projeto.
E isso em uma eventual disputa majoritária pode ser decisivo.
Só que para azar da estratégia dos comunistas, Braide, nome forte para as disputas majoritárias de 2020 e 2022, se absteve da votação e não deu esse trunfo aos seus adversários.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - PALAVRAS AO VENTO

Quando assumiu o governo do Maranhão, em janeiro de 2015, Flávio Dino (PCdoB) fez três armações que hoje são comprovadamente retórica de um discurso apenas para impressionar.
Primeiro, Dino garantiu que os Leões não rugiriam para o povo. Que a partir daquele dia o Palácio trabalharia por todos.
Quase quatro anos depois, os Leões já rugiram muito para o bolso da população, principalmente a mais pobre, que tem de manter uma estrutura estadual pesada. A comprovação foi a aprovação de mais um aumento de imposto no Maranhão.
Com o rolo compressor do governo na Assembleia Legislativa, não houve qualquer possibilidade de que a proposta de Flávio Dino de reajustar a alíquota do ICMS de vários produtos e serviços não fosse aprovada. Teve resistência da oposição? Sim, teve. Houve protesto de empresários, estudantes e outros consumidores? Sim, houve. Adiantou? Não. Os deputados aprovaram, calados e acovardados, as determinações do mandatário do Palácio dos Leões.
A outra fantasia foi a de retirar maranhenses da linha da extrema pobreza. O IBGE mostrou dados que apontam a contramão disso. O Maranhão é o estado em que a pobreza mais cresceu. As pessoas ficaram mais pobres nos últimos quatro anos.
E a terceira peça de retórica foi a de que estava sendo instituída a República do Maranhão, que teria um governo para todos.
Depois de quase quatro anos, a gestão Estadual é feita para poucos que puderam usufruir do dinheiro público, como no caso dos alugueis camaradas.
E as previsões são as piores, porque há ainda mais quatro anos da “República do Maranhão” pela frente.
Estado Maior