A Operação Nostrum, deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público, através do GAECO, na última quarta-feira (06), que alcançou o deputado Josimar de Maranhãozinho segue tendo desdobramentos.
Depois do próprio Josimar questionar a operação, insinuando que teria sido muita “coincidência” o fato da operação ter acontecido justamente quando se afastou do grupo político do governador Flávio Dino, foi a vez de um deputado estadual aliado de Josimar, Vinícius Louro, também questionar a operação.
Na Tribuna da Assembleia Legislativa, Vinícius Louro estranhou o fato da operação só ter acontecido após a realização de eventos onde Josimar confirmou sua pré-candidatura e o fato da operação ter sido autorizado por um juiz de 1ª instância.
“O que me chama a atenção, senhores deputados, é que, depois desses dois grandes eventos, depois do crescimento do deputado federal Josimar de Maranhãozinho ao Governo do Estado do Maranhão, acontece essa operação. O que eu entendo é que um deputado estadual para se ter uma ordem expedida para invadir a sua residência tem que ser por meio do Tribunal de Justiça, um deputado federal para ter uma ordem pra invadir a sua residência tem que ser por meio do Supremo Tribunal. E ali entraram por meio de um juiz singular”, afirmou Vinícius Louro, que ainda lamentou a postura de subserviência adotada pela Assembleia Legislativa junto ao Governo do Maranhão.
Outros deputados seguiram a linha de Vinícius Louro e também questionaram a operação, mas de longe quem foi mais enfático e contundente na crítica foi o deputado Wellington do Curso, que além de questionar a operação disse que a mesma tem caráter de perseguição política.
“Eu sou enfático. Sou categórico. Essa operação ela é característica da perseguição do Governador Flávio Dino, pré-candidato ao Governo do Estado, Josimar de Maranhãozinho, por lançar sua candidatura, ter reunido prefeitos e vereadores e já ter anunciado que provavelmente fará oposição ao Governo do Estado”, destacou Wellington, que ainda citou uma postagem do desembargador Guerreiro Júnior sobre a competência de quem autorizou a operação.
Ministério Público – Já o Ministério Público também fez questão de emitir uma Nota Oficial para esclarecer ainda mais sobre a Operação Nostrum. Clique aqui e veja a nova manifestação.
É aguardar e conferir, já que teremos fatalmente novos desdobramentos.
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