O
governador Flávio Dino (PCdoB) precisa definir a composição da sua chapa
majoritária, mas tem alguns grandes imbróglios para resolver, o que tornará
suas decisões complicadas e que fatalmente desagradará alguns.
Para o
Senado, apenas o nome do deputado federal Weverton Rocha (PDT) está confirmado
na chapa do comunista. Depois do rompimento do deputado federal José Reinaldo
Tavares, que sentiu traído por Flávio Dino, dois nomes, ambos deputados
federais, brigam pela última vaga.
O
problema é que tanto Eliziane Gama (PPS) quanto Waldir Maranhão (Avante) estão
em dois partidos que não agregam muito ao comunista. PPS e Avante não tem a
força necessária para exigir a vaga, principalmente diante de duas fortes
legendas como PT e DEM, que tem demonstrado interesse em compor a chapa
majoritária.
A saída
seria filiar os pretendentes nessas legendas, efetivando o mais puro
fisiologismo político. Só que tanto Waldir Maranhão no PT, quanto Eliziane Gama
no DEM, estão longe de ser unanimidade e estão com dificuldades para
desembarcar na nova legenda.
Isso sem
falar na questão do vice do comunista. Flávio Dino, em se reelegendo, não
cumprirá o segundo mandato por inteiro, sairá antes do tempo para uma nova
disputa e por esse motivo vai necessitar de alguém de sua extrema confiança.
O atual
vice, Carlos Brandão, além de não ser da confiança total de Flávio Dino, também
está num partido – PRB – que agrega muito pouco a chapa comunista.
E para
todas essas decisões, a contagem é regressiva.
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