O deputado estadual Roberto Costa
(MDB) usou a tribuna, na última quinta-feira (8), para denunciar, mais uma vez,
a situação da agência bancária do Banco da Amazônia de Bacabal (Basa), sede de
toda a Região do Médio Mearim.
De acordo com o parlamentar, há um
problema de gestão e atendimento à população em relação ao crédito, e o
convênio com o INSS e os pensionistas. Roberto Costa contou que o problema foi
ocasionado quando a direção nacional do Banco da Amazônia anunciou o fechamento
da agência em Bacabal.
O parlamentar afirmou que entrou com
uma ação popular para que o Basa não fosse fechado. A justiça de Bacabal
concedeu uma liminar favorável, que garantia a manutenção das atividades da
agência no município. Decisão que, segundo ele, foi reafirmada pelo Tribunal de
Justiça do Maranhão. “Conseguimos a vitória, uma liminar que impedia o
fechamento do Banco da Amazônia na cidade de Bacabal. Foi um dos poucos casos
que aconteceu no Brasil. E essa liminar tem perdurado até hoje, mesmo o Banco
da Amazônia, a direção nacional, o presidente Marivaldo tendo feito todo um
processo de pressão para que essa decisão fosse cassada”, ressaltou.
O deputado falou que a cidade sofre
com a estrutura bancária e enfatizou que o Banco da Amazônia não está
funcionado adequadamente. “O gerente geral que saiu há quase um ano, não foi
nomeado um novo gerente, dificultando todo o trabalho administrativo e de
fornecimento de crédito para a região. Nós tivemos no ano passado até hoje
quatro funcionários aposentados pelo Banco do Amazônia e até hoje a direção do
banco, em Belém, não autorizou a reposição desses funcionários. Nós tínhamos
cerca de 3.000 beneficiários do INSS recebendo na agência. O banco não assinou
o convênio com o INSS e os pensionistas, aposentados não podem mais receber os
seus vencimentos no Banco da Amazônia, criando uma superlotação no sistema”,
explicou.
O deputado Roberto Costa ressaltou que
vai acionar o Tribunal de Justiça para que se posicione acerca do
descumprimento desta ordem judicial pelo Presidente Nacional do Banco da
Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo. “A partir do momento que ele tira toda a
estrutura do banco de funcionamento, de atendimento, ele descumpre a decisão
judicial que mantem o banco aberto e em pleno funcionamento. Porque essa
situação tem causado um transtorno enorme aos funcionários do banco e,
principalmente, à população de Bacabal e ao povo da região do Médio Mearim que
tem o banco como um ponto de apoio, inclusive na questão da captação de
investimentos na agricultura”, finalizou.
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