Faltam
exatos 15 dias para o fechamento da janela partidária que permite aos
candidatos às eleições de outubro a troca de partidos sem infringir leis
eleitorais. Até o dia 7 de abril, candidatos a presidente, governador, senador
e deputado federal e estadual terão de buscar um abrigo partidário que lhes
garanta condições de se eleger em outubro. E é exatamente este o problema.
É cada
vez mais restrito o espaço em legendas que ofereçam o mínimo de condições
estruturais para seus filiados – militância, tempo de propaganda, consolidação
programática… – sem que oprimam seus valores. E há uma profusão de candidatos
ainda em busca deste espaço.
Na lista
dos “sem-partido” está desde o candidato a governador Eduardo Braide (ainda no
minúsculo PMN), até centenas de candidatos a deputado federal e estadual,
passando pelos candidatos a senador José Reinaldo Tavares (sem partido) e
Waldir Maranhão (Avante).
Além de
encontrar uma legenda que lhes dê abrigo, esses candidatos precisam ter tempo
na propaganda eleitoral, uma chapa de qualidade para a disputa e, sobretudo, um
palanque de peso, que abrigue um candidato a presidente e um candidato a
governador com o mínimo de competitividade.
E são
esses pré-requisitos que tornam ainda mais tensos os últimos dias de janela
aberta para filiações.
Estado
Maior
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