No debate de ontem na TV Difusora, o
candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, deixou no ar a impressão
de que não estava falando sério nas diversas vezes em que falou sobre saúde.
Estranho, muito estranho, que um candidato a governador esteja ou simule estar
tão alheio ao que está acontecendo no estado em matéria de saúde pública.
Nesse contexto, assistir a um
candidato a governador falar de saúde no Maranhão fazendo malabarismo verbal
para não se referir ao programa Saúde é Vida é um acinte. Como um candidato a
governador pode falar sobre saúde sem demonstrar ter conhecimento de que nos
últimos três anos o Governo do Estado construiu e inaugurou cinco hospitais de
50 leitos e 42 de 20 leitos, estando mais 30 de 20 leitos quase prontos para serem
inaugurados?
Como é possível esse mesmo candidato
ignorar a construção, em curso acelerado, de quatro hospitais regionais de 120
leitos e que serão equipados para procedimentos de alta complexidade? É
chocante ouvir do candidato Flávio Dino a falácia de que, se eleito, venderá a
residência de veraneio de São Marcos para usar o dinheiro na construção de um
hospital público do câncer, horas depois de a governadora do Estado ter
inaugurado o Hospital de Câncer do Maranhão “Dr. Tarquínio Lopes Filho”, com 129
leitos, sendo 113 comuns, 11 de UTI e cinco de semi-uti?
Parece deboche o candidato se referir
ao Hospital Carlos Macieira como uma coisa pública abandonada que foi “tomada
dos servidores”. A impressão deixada pelo candidato é que ele se manifesta
pensando estar subestimando a inteligência e a capacidade de percepção das
pessoas. O que não é nada bom.
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