UM ANO SEM
WELLINGTON NOGUEIRA
Ninguém viveu uma vida
mais intensamente do que ele. Wellington Nogueira, Negão, Nêgo Welington, Wellington
do INSS, Wellington Chocolate e tantos mais outros Wellingtons, sempre
foram a mesma pessoa, pessoa simples,
prestativa, querida, maior bacabalense entre todos os natos e
postiços. Ninguém, mas ninguém mesmo, foi mais bacabalense do que ele.
Amante das coisas boas
da vida, Negão Wellington deixou marcas por todos os lugares por onde passou, e marcas indeléveis assim como a sua
lembrança que viva, vive na memória de
todos e no seio desta cidade que lhe acolheu como filho. Torcedor da Escola de Samba Beija-Flor de
Nilópolis e flamenguista de coração, nas suas férias anuais, sempre arranjava
um leito de ir ao Rio de Janeiro para ver suas paixões, o rubro-negro jogar e a
azul e branco desfilar. Wellington amava
uma boa roda de samba, um bom bate-papo, ouvia o melhor da Música Popular Brasileira, gostava de
festa, de uma boa cerveja, de um bom uísque,
de um bom prato, não perdia um Junho na Ilha do Amor para matraquear na
sua Maioba querida e amanhecer na Madre Deus, era culto e nunca estava só,
sempre acompanhado por amigos sinceros,
que foram amigos e sinceros até na hora de sua despedida.
Com um coração do tamanho do mundo, Wellington não carregava rancor, inveja, maldade, mágoa, sempre fez o bem para todos e se fez algum mal, foi pra si e isso competiu a ele seu próprio julgamento.
Amigo dos amigos, e até dos inimigos, ele era Bacabal em pessoa, Bacabal, essa terra que ele adotou como sua, terra que ele escolheu para viver "em vida" e viver "em morte", terra mãe da sua esposa Ademas, terra onde vive seus filhos Wellington Filho e Hugo Leonardo, continuação do seu legado. Em todos os lugares por onde passou, seja em cidades, bairros, praias, bares, restaurantes, clubes, hotéis, boates, praças, residencias, deixou um pouco de si, o suficiente para ser lembrado e alvo dos bons bate-papos, cheios de recordações e saudosismos. Sempre com o astral em alta, com a auto-estima em alta, com o bom humor à mostra, a felicidade a flor da pele. assim como o sorriso companheiro que estampado nas camisas que lhe homenageiam nos conforta, sua imagem entranha em nossas mentes, fazendo-se eterna também em nossos corações.
Wellington, a saudade de você é muito grande e é sentida por todos e Bacabal agradece por tudo que você fez e lamenta por tudo que você não chegou a fazer.
Pois é, Negão, hoje faz um ano
que você nos deixou sem o Wellingtismo de todas as horas, de todas os fins de tarde,
de todos os dias. Mesmo postiço, nenhum bacabalense foi mais bacabalense do que você e por
isso afirmo sem nenhuma sombra de dúvida: e colocaria em tua lápide para que o mundo visse, e em letras
garrafais:
“AQUI JAZ WELLINGTON
NOGUEIRA, O BACABALENSE QUE, SE NÃO FOI O MAIS FAMOSO ENTRE TODOS OS
BACABALENSES, COM CERTEZA FOI O MAIS AMADO”
Saudades
Waltinho Carioca,
Leonardo Lacerda, Hermano Nogueira, Roberto Baresi, Thiago Rei, Manu Lopes, Partor, Zizi, Walter, Jorge Café, Jorge Reggae,
Jacson Leite, Cesar Leite, Silinha, Dr. José manuel, Alim, Amim, Rachidinho Trabulsi, Lambal, Alteredo Junior, Louremar Fernandes, Sergio Mathias, Hidalgo Neto, Abel Carvalho. Coronel
Ramos, Coronel Eduardo, Dr. Romeu Sales, Dr. Emsanuel Carvalho, Dr. Emanuel Carvalho Filho, Dona Maria José, Dr. Almir Júnior, Kalil Trabulsi, Carime Branco, Hélio Santos, Marlélia Santos, Ezrael Nunes, Sizino, Louro, Rômulo Nogueira, Donatinho Careca, Chicão do
INSS, Dr. Emanuel,Dr. Nonato Chaves, Dr.
Lisboa, Marcos Maranhao, Antônio Carlos,
Meló, Dr. Ademar Galvão, Dr. Bento Vieira, Dr. Mundinho Salazar, Dr. Dico
Salazar, Dr. Alexandre, Nonato, Dr. Zeziquinho, Sheylla Branco, Comandante veloso, Lambal, .................................. (Inclua seu nome nessa homenagem)
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