sábado, 21 de dezembro de 2013

DINAMITE REITERA QUE VASCO VAI RECORRER À JUSTIÇA PARA PERMANECER NA ELITE: 'O CLUBE VAI BUSCAR RESGATAR SEU ESPAÇO'



Roberto Dinamite é presidente do Vasco desde 2008 e deputado, de maneira consecutiva, desde 2003

Rebaixado em campo, mas sem a certeza de que irá disputar a Série B em 2014. Ao menos este é o sentimento do presidente do Vasco, Roberto Dinamite. Em entrevista à Rádio Globo nesta sexta-feira, o mandatário cruzmaltino garantiu que vai lutar em todas as instâncias judiciais para tentar permanecer na Primeira Divisão. 

"Estamos trabalhando e buscando os direitos do Vasco. A torcida tem de saber que o Vasco não está parado, está vivo e vai buscar tudo aquilo que é legal para resgatar o espaço de estar na Primeira Divisão. Achamos que temos de uma forma legal condição de continuar esse trabalho na Primeira Divisão", disse o presidente do clube. 

Em uma primeira tentativa, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) recusou analisar o recurso do clube para impugnar a partida da última rodada, diante do Atlético-PR, em que o time foi derrotado por 5 a 1, em Joinville. Mas, diante da insistência, o presidente do órgão, Flávio Zveiter, repassou ao Pleno do tribunal a decisão de julgar ou não o mérito do Vasco. O clube alega que houve falta de segurança e luta pelos pontos, o que significaria uma salvação do rebaixamento. 

O panorama interno em São Januário, no entanto, está longe de ser mais tranquilo para Roberto Dinamite. Um grupo de conselheiros tenta a renúncia ou, na pior das hipóteses, a antecipação da eleição do clube, marcada para o meio do ano. O dirigente, entretanto, descartou a ideia de abandonar o barco.
"Não existe (chance de renúncia). Já vivi e convivi com pressão maior, em Maracanã de cem mil pessoas. Tenho respeito por todas as pessoas do clube, do vice-presidente ao funcionário mais simples", disse Roberto, que ainda admitiu responsabilidade no momento ruim vivido pelo clube:
"A situação é muito difícil, é muito delicada. Sei que sou o presidente e responsável, mas tinha coisas que não dependiam só de mim", completou o presidente vascaíno. 


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