Levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte), divulgado na tarde de ontem, quinta-feira (27), aponta que sete das dez rodovias federais com maior número de mortes no Brasil apresentam problemas na infraestrutura. Em 2024, as pistas com algum defeito tiveram 2.647 mortes, sendo a maioria deles na BR-153, que liga Brasília a Belém.
As rodovias são classificadas como regulares, e segundo a entidade “estão à beira de uma deterioração mais severa, exigindo manutenção urgente para evitar seu agravamento”. Segundo a CNT, “sem intervenções adequadas e tempestivas de manutenção, estes trechos possivelmente migrarão para as categorias ruim ou péssimo”.
Os problemas observados nas rodovias aumentam os riscos de acidentes, além causarem desgastes nos veículos, elevando custos operacionais e maior consumo de combustíveis, aponta a CNT.
Entre as dez rodovias federais mais mortais, duas cruzam o Maranhão. A BR-316, que ocupa a quinta colocação nesse ranking terrível, e a BR-230, que ocupa a nona colocação, são rodovias que cortam cidades maranhenses.
No Brasil, 67% das rodovias, incluindo federais e estaduais, são classificadas como regulares, ruins ou péssimas, ao passo que 33% estão em estado ótimo ou bom. As classificações consideram aspectos como pavimentação, sinalização e geometria da via.
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