As
eleições de 2018 foram marcadas com promessas de mudanças de posturas dos
políticos. O discurso de fim de corrupção para o crescimento do Brasil também
foi uma marca no pleito passado. E isso não somente na disputa nacional. No
Maranhão, os candidatos também encamparam as promessas de dias melhores dentro
da lógica do “novo jeito de fazer política”.
Entretanto, os dados do IBGE sobre o emprego e
desemprego demonstram que as expectativas por dias melhores ainda não chegaram
a outro patamar.
No
Maranhão, a realidade parece ser mais dura que no restante do Brasil. É daqui o
percentual menor sobre o número de empregados com carteira assinada. Pouco mais
de 50% dos trabalhadores estão em um emprego formal. A outra metade que
trabalha vive na informalidade.
Além dessa quantidade de trabalhadores que
buscam a sobrevivência na informalidade, o Maranhão tem outra marca que é
desanimadora: a quantidade dos desalentados (que são desempregados que
desistiram de procurar emprego) é superior a 560 mil. Claro que esses números
não são reflexos somente da política local. A economia nacional vai mal e isto
se reflete em todo o país.
O momento é de reflexão para todos. E que os
políticos pensem mais na gestão do que na disputa política por espaços de poder
em busca de projetos (maioria pessoal) de alcançar voos mais altos.
É
preciso fazer diferente e tirar o Maranhão das colocações nacionais vexatórias
e humilhantes para a população.
Estado Maior
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