quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

NOVAS PESQUISAS E SUAS INCONGRUÊNCIAS

 


A partir de domingo (13) até a terça-feira (15), teremos a divulgação de quatro pesquisas eleitorais, mas infelizmente todas, umas mais, outras menos, apresentam incongruências que acabam levando o eleitor a questionar a credibilidade dos levantamentos.

O Instituto DataIlha divulgará sua pesquisa no próximo domingo, mas na disputa pelo Governo do Maranhão, estranhamente não incluiu o nome da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que liderou todos os levantamentos feitos em 2021, e incluiu o nome do senador Roberto Rocha (sem partido), que jamais sinalizou uma pré-candidatura ao Palácio dos Leões.

Já para o Senado, o instituto incluiu o nome do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que já deixou claro que vai disputar o Governo do Maranhão.

A MBO também divulgará seu levantamento no domingo, só que fez algo, apesar de não ser ilegal, incomum e que suscita dúvidas no eleitor. O instituto primeiro fez a pesquisa, somente depois registrou o levantamento. Pior de tudo é que o fato mais relevante nos últimos dias, o racha no grupo político do governador Flávio Dino, ocorrido em 31 de janeiro, pode não ser alcançado pela pesquisa, já que os eleitores foram entrevistados entre 27 de janeiro e 03 de fevereiro.

Na segunda-feira (14), será a vez da Exata divulgar o seu levantamento. Na disputa pelo Palácio dos Leões, a pesquisa retirou o nome de Roseana Sarney (MDB) e decidiu fazer levantamentos para o 2º Turno, mas em todos incluindo o nome do senador Weverton Rocha (PDT), contra Carlos Brandão e Edivaldo Júnior. Para o Senado, a pesquisa acabou incluindo o nome de dois políticos que jamais sinalizaram com essa possibilidade – Roseana Sarney e Edivaldo Júnior.

Na terça-feira (15), a pesquisa do dia será a da Econométrica. O levantamento na disputa pelo Palácio dos Leões, também retirou o nome de Roseana Sarney e incluiu o nome do senador Roberto Rocha. Já para o Senado, incluiu o nome de Edivaldo.

É aguardar e conferir os números, mas os institutos de pesquisa e os contratantes deveriam tomar mais cuidados para tentar dar mais credibilidade para levantamentos cada vez mais questionados, ainda mais com tantas incongruências.

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