Depois da indireta do governador do Maranhão, Carlos Brandão, em Cajapió, onde deu a entender que pode seguir no comando do Palácio dos Leões até o fim do mandato e apoiar a candidatura do secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, ao Governo do Estado, alguns oposicionistas tentaram criticar o posicionamento do governador.
A principal crítica acabou sendo pelo fato de Orleans ser sobrinho de Brandão, mas alguns governistas saíram em defesa da eventual decisão do governador, entre eles o Líder do Governo na Assembleia Legislativa, Neto Evangelista, que fez um questionamento interessante e cobrou coerência dos críticos.
Neto lembrou que muitos dos que estão criticando a eventual decisão de Brandão, foram introduzidos na política por familiares ou já colocaram familiares na vida política.
“No que diz respeito às indicações de pessoas para ocuparem cargos públicos, nós, na vida pública, não podemos trabalhar com hipocrisia. Quando se tem alguém competente ao nosso lado que possa ser indicado para exercer aquele cargo público, ele vai ser indicado. Assim aconteceu com vários colegas. Se um deputado pode indicar um familiar, por que o governador não pode? Quando é na sua vez tudo bem, mas quando é a vez do governador não pode?”, questionou Neto Evangelista.
Pelo visto alguns seguem com o velho discurso de: “façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”.
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