Nesta segunda-feira (14) completa exatos oito dias do assassinato do policial militar Dos Santos, durante vaquejada em Trizidela do Vale, interior do Maranhão.
O crime contra Dos Santos foi cometido pelo prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), que atirou cinco vezes pelas costas do policial militar.
O estranho e lamentável é que desde a última terça-feira (08), a Polícia Civil do Maranhão, através do delegado Márcio Coutinho, da Delegacia de Lago da Pedra, fez o pedido de prisão preventiva do prefeito, mas até agora o Poder Judiciário ainda não se posicionou.
Por conta do cargo que ocupa, prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier tem foro privilegiado e cabe a um desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão decretar ou não a prisão. No entanto, vamos completar nesta terça-feira (15), uma semana do pedido de prisão e nenhum posicionamento do Poder Judiciário maranhense.
Tem momentos, como nesse caso, que pior do que a negativa é o silêncio, que fica tão covarde quanto o crime cometido.
O silêncio sepulcral do Tribunal de Justiça do Maranhão é um silêncio que incomoda.


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