A
Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB) bombardeou a mídia
alinhada ao Palácio dos Leões, ontem, para comemorar um estudo do banco
Santander que aponta estimativa de crescimento do PIB maranhense ao fim de
2017. A festa midiática foi grande, atribuindo a Flávio Dino o desempenho do
Maranhão.
Mas os
títulos deveriam ser, “apesar de Flávio Dino, o Maranhão terá bom desempenho no
PIB de 2017”. E por que o “apesar de Flávio Dino…”?
Pelo
simples fato de que, segundo o estudo, desenvolvido pelos economistas Everton
Gomes e Rodolfo Margato, o desempenho no PIB será puxado pelo setor
agropecuário, exatamente um dos menos apoiados pelo governo comunista no
Maranhão.
Ao se
analisar o estudo, percebe-se claramente que, sob a gestão de Dino, todos os
demais setores da economia maranhense – Serviços, Indústria, Turismo… – apresentam
desempenho negativo. E a agropecuária carrega nas costas o PIB maranhense,
apesar do desdém do governador ao setor.
Dino faz
vista grossa para invasões de terra no interior maranhense, joga loas em
figuras como João Pedro Stédile e trata com frieza empresários que transformam
regiões inteiras em campo de produção e geração de renda.
Para se
ter ideia do maltrato do governador comunista aos pecuaristas, a categoria está
sendo multada, hoje, por venda de bezerros de há quatro anos, por causa de uma
regra inventada agora neste período. Sem falar, é claro, no desrespeito com a
Associação de Criadores, que desalojou do Parque Independência, extinguindo a
Expoema, voltando depois após forte pressão popular.
O PIB do
Maranhão, portanto, tende a crescer em 2017; não por causa de Flávio Dino, mas
apesar de Flávio Dino.
Coluna
Estado Maior
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