Movimentos
do PSDB do Maranhão, como o da Juventude e o da Mulher, divulgaram nota para
demonstrar o descontentamento dos tucanos com a decisão da direção nacional de
filiar o senador Roberto Rocha ao partido.
Assim como membros
desses segmentos da legenda, os nomes de destaque como Carlos Brandão, Neto
Evangelista e outros que apoiam o governo de Flávio Dino tendem a culpar
Roberto Rocha pela situação em que se encontra o tucanato no Maranhão.
Querem colocar na
conta do senador o fato de a direção nacional não querer mais qualquer acordo
com Flávio Dino. Mas não há culpa a ser colocada em Rocha. A culpa toda da
situação em que se encontram os tucanos maranhenses é de Flávio Dino. Ele é o
único culpado.
O PSDB do Maranhão
fez seu dever de casa, apoiando o governo comunista e deixando o partido nas
mãos de Carlos Brandão, que queria porque queria a reedição da aliança
PSDB/PCdoB em 2018.
Não fez o mesmo o
governador do Maranhão. Em suas diversas caras, Dino foi ao encontro do PSDB e
disse que se sentia do partido. Uma semana depois, foi a evento do PT para
falar da necessidade de ter a legenda ao seu lado. Essa bipolaridade do
comunista já deixou insatisfeitos os tucanos de bico duro.
A gota d’água foi o
ato público do ex-presidente Lula em frente ao Palácio dos Leões com a
participação especial de Flávio Dino. O comunista parece desconhecer que muitas
vezes escolha é uma questão de renúncia.
E que pelo cenário
nacional seria impossível ele ter novamente o palanque eclético que ele sonha
em reeditar. Ele tinha que fazer escolhas, mas preferiu jogar com a
inteligência alheia.
De forma dissimulada,
Dino ainda acredita que existem incautos na política para engolir a historinha
Sarney/anti-Sarney pregada por ele.
Coluna
Estado Maior
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