Por Joaquim
Haickel
Colocando
o assunto eleitoral em dia, vamos passar em revista os fatos mais recentes
dessa conjuntura.
Pesquisas
publicadas recentemente demonstram claramente as tendências dos acontecimentos
que se avizinham. No cenário nacional as coisas estão bem claras com a
pré-disposição dos eleitores buscarem vias extremas para a solução do problema
de governabilidade de nosso país.
Candidatos
não faltam! Alguns até parecem bem intencionados, como o Amoedo, que tem um
discurso de cidadania aflorado e o Meireles, que tem simpatia de parte do
empresariado, mas nenhum consegue superar a casa do terceiro numeral na melhor
previsão que se possa fazer.
Olhar
para Marina enjoa o estômago de algumas pessoas, mesmo ela tendo um desempenho
razoável nas pesquisas. Sem Lula o PT não tem a menor chance, até porque ele
não consegue transferir seus votos para ninguém. O apoio que ele tem, é dele e
é intransferível, fato que demonstra alguma maturidade por parte do eleitor.
Ainda é
cedo para, afirmar sem sombra de dúvida, mas pelo que tudo indica, a eleição
para presidente da República será polarizada entre candidatos de esquerda e
direita, com os de centro querendo arrancar pedaços de um e de outro no
decorrer do período.
A
previsão é que Ciro Gomes, pela esquerda, e Jair Bolsonaro, pela direita,
polarizem a eleição, e que Geraldo Alckmin tente, ora por um lado, ora pelo
outro, se viabilizar. Eu particularmente prefiro o candidato do PSDB aos
demais…
Imagino
que o eleitor brasileiro não terá à sua disposição uma boa lista de opções e
acabará tendo que escolher entre um candidato ruim e um pior. Não vejo, no
cenário político brasileiro, nenhum candidato que possa nos liderar no sentido
de tirar-nos deste caos que o PT nos colocou!…
Quanto ao
Maranhão, como não poderia ser diferente, a vantagem segue sendo do ocupante do
Palácio dos Leões, mesmo ele demonstrando ser uma grande decepção, uma vez que
prometeu mudanças nas práticas políticas de nosso Estado e só conseguiu fazer
pior que seus antecessores.
Caso
Roseana seja realmente candidata, teremos segundo turno, que será mais
garantido, se Eduardo Braide também concorrer e se Maura Jorge e Roberto Rocha
absorverem votos de seus candidatos a presidente, Jair Bolsonaro e Geraldo
Alckmin, respectivamente. Será também bastante oportuna a candidatura de
Ricardo Murad e dos demais partidos de extrema esquerda.
Mesmo com
a vantagem do grupo da situação, caso a eleição estadual vá para o segundo
turno e sendo ela polarizada pelo reflexo da eleição presidencial, será difícil
dizer quem vencerá a disputa pelo governo do Maranhão, principalmente pela
enxurrada de perseguidos que aguardam uma oportunidade para uma desforra com
Flávio Dino, que é a versão comunista e atualizada do velho coronel, do tempo
do “Eu posso, eu faço eu mando”.
No
Maranhão, assim como nos demais estados, e também no âmbito federal,
comprova-se uma tendência que vinha se consubstanciando nos últimos tempos, que
é a de inexistir quadros políticos capazes, sem sombra de dúvida, de empolgar a
população e o eleitor a confiar a eles seus destinos. Carecemos de políticos
respeitáveis e confiáveis, pessoas nas quais possamos realmente acreditar que
farão o melhor a seu alcance para lutar por dias melhores para todos, nos
levando para um tempo mais justo e próspero.
Não sou
um pessimista, sou um realista, e é por isso que afirmo ao final dessas minhas
palavras, que haveremos de conseguir nosso intento.
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