De O
Estado – O deputado federal José Reinaldo Tavares, pré-candidato a senador
pelo PSDB, não integrou no fim de semana uma agenda do pré-candidato a
governador do partido, o senador Roberto Rocha, em Alcântara.
A
caravana tucana contou com a participação do também pré-candidato a senador
Alexandre Almeida e do deputado federal Waldir Maranhão – que ainda alimenta o
sonho de ser candidato a senador.
A O
Estado, o ex-governador disse que até a próxima sexta-feira, 8, estará em
outras atividades. “Estou em outra programação até sexta-feira”, declarou.
A
ausência de um dos pretensos companheiros de chapa de Rocha, no entanto, chama
atenção em meio à crise interna vivida pelos tucanos.
No início
da semana passada, o secretário-geral da sigla, Sebastião Madeira, enquadrou
José Reinaldo Tavares- e ameaçou o parlamentar até de expulsão do partido -,
depois de ele insistir no apoio à pré-candidatura do deputado Eduardo Braide,
do PMN, ao Governo do Estado.
Ex-prefeito
de Imperatriz, Madeira critica o fato de José Reinaldo seguir atuando pela
viabilização da pré-candidatura de Braide, quando o PSDB tem seu próprio nome
na disputa. Segundo ele, o PSDB pode negar legenda ao parlamentar caso ele não
se enquadre.
A
declaração foi dada apenas dias depois de José Reinaldo tornar público que
manteve mais um encontro com Braide. Após um almoço com o deputado estadual,
ele anunciou a um grupo de apoiadores do seu projeto que o deputado do PMN
estava oficialmente na disputa pelo governo.
Após a
manifestação de Madeira, o ex-governador reagiu. Em nota, disse que o colega de
partido está, “entre útil e afoito”, sendo “desbragadamente usado” por
adversários políticos. Mas garantiu que segue respeitando o tucano.
Em
contato por telefone com a reportagem de O Estado, mas sem emitir juízo de
valor, o senador Roberto Rocha já disse que Madeira “tem autoridade” para falar
pelo partido. Ele não comentou, contudo, a ausência do colega de partido na
agenda do fim de semana.
Mudança – Reportagem do jornal O Estado
de S. Paulo publicada no fim de semana revela que o PSDB, do presidenciável
Geraldo Alckmin, está disposto a abrir mão de candidatos a governador sem
consistência eleitoral para apoiar nomes de outras siglas. O objetivo é
garantir força para levar Alckmin ao segundo turno.
O PSDB já
forçou a renúncia de um candidato do partido na Bahia: o deputado federal João
Gualberto anunciou que abriria mão de sua candidatura em favor de José Ronaldo,
do DEM.
Até mesmo
em estados como o Pará e Paraná, onde os governadores eram tucanos, o PSDB
decidiu abrir mão de candidaturas próprias para viabilizar palanques fortes
para Alckmin.
No
Maranhão, os tucanos lançaram a pré-candidatura do Roberto Rocha, mas há quem
defenda que o PSDB abra mão de uma candidatura própria em prol do nome do
deputado estadual Eduardo Braide, do PMN.
E assim
segue o imbróglio no PSDB e bem melhor aguardar e conferir, para não se tirar
nenhuma conclusão precipitada.
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