O governador
Flávio Dino e seu partido, o PCdoB, estão fechados no objetivo de tornar o
comunista do Maranhão a nova liderança nacional da esquerda. Do lado de cá, o
governador vem fazendo sua parte com postagens em redes sociais que vão desde
opiniões aleatórias sobre conflitos ou crises nacionais até as ácidas (mas não
correspondidas) críticas ao presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).
O
problema é que o leque de apoio de Flávio Dino no Maranhão é tão amplo que o
discurso dele de esquerdista não aguenta cinco minutos. Explica-se: apesar de
criticar o governo de Bolsonaro, Dino mantém como aliados deputados como André
Fufuca (PP), Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Juscelino Filho (DEM), que estão
alinhados com Bolsonaro, em Brasília.
Caso se
limite ao Maranhão, o blocão governista de Dino, na Assembleia Legislativa, tem
o deputado do PSL, Pará Figueiredo, lhe dando apoio.
Saindo
das questões ideológica-partidárias, Flávio Dino terá de enfrentar os números
do Maranhão que foram criados pela sua gestão.
Para querer
ser um líder de envergadura nacional, Dino terá de mostrar ao país que foi um
gestor estadual que transformou o estado por ele governado. Mas os números
oficiais dizem exatamente o contrário.
No
social, Dino vai mal. Na economia, o governador não conseguiu destaques. Saúde
é um caos. Em suma, do ponto de vista político e também administrativo, o
governador tem um enorme “rabo de palha”, que, se passar próximo das fogueiras
postas, até uma candidatura de presidente da República, com certeza, vai acabar
pegando fogo.
Estado
Maior
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