quarta-feira, 14 de julho de 2021

A FALTA DE AR DOS RESPIRADORES

 

O pedido de suspeição feita pela defesa do secretário de Saúde, Carlos Lula, em relação à auditora estadual (TCE) Aline Vieira Garreto foi considerado “um descalabro sem tamanho, que não merece nenhuma consideração”, pelo chefe da Secretaria de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), Fábio Alex.

Este imbróglio de pedido de suspeição diz respeito à compra de respiradores feita pelo governo estadual e que nunca foram recebidos.

Garreto, em seu relatório, considerou que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) não teve o devido cuidado com o recurso público ao firmar contrato com empresa recém-criada e sem histórico de serviços como o de venda dos respiradores.

Lula considerou que a auditora tem posicionamentos vistos em redes sociais que justificam o seu relatório. O chefe da Secretaria de Fiscalização do TCE foi duro sobre os motivos apresentados pela defesa do secretário.

“Fundamentar uma suspeição com fulcro em compartilhamentos realizados pela nobre auditora, em 2013, no seu perfil privado do Facebook, é pueril, sem justa causa e inapropriado, uma vez que não maculam a instrução processual”, disse.

O fato é que o parecer de Alex corrobora com a auditoria de Garreto, que pede tomada de contas especiais para analisar os contratos de compra dos respiradores. Sobre isto, caberá ao pleno do tribunal decidir.

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