Na tarede de ontem, segunda-feira (24), a Justiça do Maranhão decidiu manter a pena de 14 anos de prisão para o veterinário Daniel Leite Cardoso, acusado de ter assassinado, com nove tiros, o empresário Eduardo Viégas Costa, dono de uma pizzaria no bairro São Francisco.
O crime ocorreu na capital maranhense em 2020, dentro de uma clínica veterinária no bairro Monte Castelo. Imagens de câmera de segurança do local registraram o momento em que o veterinário mata o empresário após uma discussão por atendimento a um gato de estimação.
Daniel Leite Cardoso, em junho do ano passado, foi condenado a 12 anos pelo homicídio do empresário e mais dois anos por lesão corporal contra a namorada de Eduardo Costa. Só que depois do julgamento, a Justiça do Maranhão deu a ele o direito de recorrer da decisão em liberdade.
A família do empresário e o Ministério Público recorreram da decisão, querendo a ampliação da pena e o seu cumprimento. O recurso foi julgado nesta segunda-feira, a Justiça decidiu pelo cumprimento em regime fechado, mas a pena permaneceu inalterada.
A defesa do veterinário quer anulação do julgamento e um novo Júri Popular, alegando falhas no processo e questionando a condenação.
É impossível não fazer o questionamento sobre as penas da Justiça no Brasil, afinal por tirar a vida do empresário, por motivo banal, o veterinário, que ainda está solto, é condenado a 12 anos de prisão, enquanto que a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que já está presa há dois anos, vai sendo condenada a 14 anos de prisão, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter pinchado com batom a estátua da Justiça em frente ao STF, durante os atos do dia 08 de janeiro de 2023. Os ministros do STF estão lhe imputando cinco graves crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; associação criminosa armada; dano qualificado contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio público tombado
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