Numa celeridade incrível, no mesmo dia que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, havia liberado a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise da 1ª Turma, o ministro Cristiano Zanin marcou a data do julgamento da denúncia sobre o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e alguns aliados por suposta tentativa de Golpe de Estado.
Zanim marcou o julgamento para o dia 25 de março, sendo iniciado numa sessão extraordinária, às 9h30. Os ministros ainda vão realizar outras duas sessões, uma ordinária às 14h do mesmo dia 25, e outra sessão extraordinária, às 9h30 do dia 26 de março.
A 1ª Turma do STF é formada por Cristiano Zanin, Carmen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Os ministros irão decidir se a denúncia é sólida o suficiente para que o processo penal seja aberto e os acusados se transformem em réus. Vale salientar que ainda não é um julgamento da culpa ou inocência dos acusados, apenas uma análise prévia sobre os requisitos legais.
Bolsonaro estranhou a celeridade do processo e que o caso esteja sendo apreciado pelo STF e não na primeira instância, como acontece em outros países.
“Em outros países como Alemanha e EUA, casos semelhantes a Golpe de Estado, tramitam na primeira instância, mas no Brasil, que tem a 30ª justiça mais lenta do mundo, segundo o Banco Mundial, um inquérito repleto de problemas e irregularidades contra mim e outras 33 pessoas está indo a julgamento em apenas 1 ano e 1 mês (de 8 de fevereiro de 2024 a 25 de março de 2025). É impressionante! Parece que o devido processo legal, por aqui, funciona na velocidade da luz. Mas só quando o alvo está em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para Presidente da República nas eleições de 2026”, desabafou Bolsonaro, afinal dia 25 de março está bem perto
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